ACUSAÇÃO

Policial militar é denunciado por feminicídio após matar namorada em Belém

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) denunciou o policial militar Wladson Luan Monteiro Borges pelo assassinato de sua namorada.

A vítima foi encontrada sem vida dentro do carro de um policial militar, identificado como cabo Wladson Luan Monteiro Borges, principal suspeito do crime.
A vítima foi encontrada sem vida dentro do carro de um policial militar, identificado como cabo Wladson Luan Monteiro Borges, principal suspeito do crime.

Belém - O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, denunciou o policial militar Wladson Luan Monteiro Borges pelo assassinato de sua namorada, Bruna Meireles Corrêa, de 32 anos. O crime, classificado como feminicídio (art. 121-A do Código Penal), ocorreu em 12 de março de 2024, dentro de um veículo em Belém, e pode resultar em pena de 20 a 40 anos de prisão.

De acordo com as investigações, Borges teria efetuado um disparo contra a estudante de Nutrição, que não resistiu aos ferimentos. Inicialmente, o acusado alegou que ambos foram vítimas de um assalto, mas depois mudou a versão, afirmando que o tiro foi acidental após uma discussão.

Preso em flagrante na mesma noite, Borges foi levado para a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), onde confessou manter um relacionamento extraconjugal com Bruna há cerca de um ano e meio. Testemunhas relataram que o casal tinha conflitos constantes e que a vítima havia se isolado de familiares e amigos após o início do namoro, sendo inclusive proibida de frequentar a academia e obrigada a excluir redes sociais.

O MPPA solicitou a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito, a fim de obter laudos pendentes e realizar diligências adicionais, incluindo uma reprodução simulada dos fatos.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.