Ovo, tomate e açaí a jato: trio 'pesado' acelera inflação em Belém

Belém -

A prévia da inflação (IPCA-15) na Região Metropolitana de Belém registrou 0,62% em março de 2025, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice representa uma desaceleração em relação a fevereiro, quando a variação foi de 1,39%. No acumulado do ano, a inflação chegou a 2,02%, e nos últimos 12 meses, a 4,87%.

Alimentos e bebidas lideram alta

O grupo Alimentação e Bebidas foi o que mais impactou o índice geral, com alta de 1,10%. Dentro desse segmento, os alimentos consumidos em domicílio subiram 1,25%, puxados por aumentos significativos no preço do ovo de galinha (17,20%), tomate (12,66%), melancia (12,50%) e açaí (11,65%).

Por outro lado, alguns produtos tiveram queda, como abacate (-7,58%), peixe-dourada (-7,15%) e cortes como filé-mignon (-6,81%).

Saúde e educação também pressionam

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais registrou alta de 1,05%, com destaque para medicamentos (1,14%), especialmente analgésicos e antitérmicos (3,26%). Já a Educação subiu 0,26%, influenciada pelos cursos regulares, que acumulam aumento de 6,41% no ano.

Habitação tem leve avanço

O setor de Habitação variou 0,11%, com estabilidade no aluguel residencial, mas alta de 0,66% nas despesas com condomínio.Os dados refletem as variações de preços em diferentes setores da economia local, impactando diretamente o custo de vida da população. Para mais informações, o IBGE disponibiliza os detalhes no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).