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Argentina x Brasil: Horário e onde assistir duelo das Eliminatórias

Uma vitória em Buenos Aires deixa o Brasil muito perto da vaga na Copa de 2026. A Argentina se classifica com um empate

Ainda que tenha vencido a partida, o Brasil deixou o campo do Mané Garrincha na quinta-feira passada contra a Colômbia com alguns problemas coletivos para a partida desta terça-feira, às 21h, contra a Argentina, no Monumental de Nuñez. Além de quatro desfalques – Alisson, pelo protocolo de concussão, Gerson, com incômodo muscular, e Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães, suspensos – o time canarinho também deixou impressão ruim nos dois lados do campo: faltaram criatividade ofensiva e solidez defensiva.

Para tentar corrigir tais pontos, além das entradas de Bento, Murillo, André e Joelinton nos lugares dos quatro ausentes, o técnico Dorival Júnior também promoverá Wesley, do Flamengo, e Matheus Cunha, do Wolverhampton, nas vagas de Vanderson e João Pedro, que não se destacaram na última partida. No entanto, além de mexer nas peças, o treinador da seleção brasileira precisará também montar encaixes que consigam desempenhar bem contra uma já entrosada Argentina.

Formado por dois volantes reservas e Raphinha, que tem mais aptidões ofensivas do que defensivas, o meio-campo brasileiro deve ter pela frente um embate com o setor mais forte da Argentina. Titulares na Copa do Mundo de 2022 e já consolidados no time do técnico Lionel Scaloni, De Paul, Enzo Fernández e Mac Allister terão ainda a companhia de Thiago Almada. Destaque do Botafogo em 2024, o camisa 11 está em grande fase no Lyon e tem sido visto em seu país como o substituto de Di María na seleção. Foi dele o golaço da vitória contra o Uruguai, na última sexta-feira.

– Trabalhamos bastante saída de bola, criando alternativas e possibilidades. Dentro das partidas, num movimento diferente do que é apresentado em vídeos, você tem dificuldade maior. Não foi fácil para a Colômbia sair também. Não vejo facilidade dos dois lados. Quanto mais rápido chegarmos com transição, será mais vantajoso, assim como se conseguirmos neutralizar o adversário nesse momento inicial – analisou Dorival Júnior após o treino desta segunda-feira,.

Com exceção da jogada de Bruno Guimarães e Raphinha que resultou no pênalti sofrido por Vinicius Junior contra a Colômbia, o Brasil teve enorme dificuldade para construir as jogadas ofensivas desde o campo defensivo. Joelinton, que entrou no lugar de Gerson ainda na primeira etapa, não conseguiu ligar os setores e ainda perdeu a bola na entrada da área que resultou no gol de Luis Díaz.

A expectativa é de que a entrada de André, que costuma ter saída de bola qualificada desde os tempos de Fluminense, ajude a destravar a questão. Além disso, Wesley pode ser uma boa válvula de escape pela direita – por outro lado, o time de Dorival precisará tomar cuidado para não ceder muitos espaços nas costas do lateral.

– Wesley vem em um processo de evolução. Espero que ele possa ter o mesmo nível que apresentou no Flamengo. A apresentação dele, a liberdade de movimento. A Argentina não tem um jogador fixo nessa posição – explicou Dorival.

Uma vitória em Buenos Aires deixa o Brasil muito perto da vaga na Copa de 2026. A Argentina se classifica com um empate – o time de Scaloni pode até entrar em campo já garantido no Mundial se a Bolívia não derrotar o Uruguai às 17h.

Ficha de Argentina x Brasil:

Argentina: Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico; De Paul, Mac Allister e Fernández; Almada, Simeone (Paredes) e Álvarez. Técnico: Lionel Scaloni.

Brasil: Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vini, Rodrygo

e Matheus Cunha. Técnico: Dorival Júnior.

Local: Monumental de Núñez (Buenos Aires).

Horário: 21h.

Árbitro: Andre Rojas (COL).

Transmissão: TV Globo, Sportv e Rádio CBN.

Texto de: João Pedro Fragoso (AG)

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.