VEJA COMO FOI

Carnaval de Belém 2025: Segunda noite consolida a força das Escolas do Grupo Especial

As agremiações trouxeram enredos que celebraram a cultura amazônica, a preservação ambiental e a ancestralidade

Carnaval de Belém 2025: Segunda noite consolida a força das Escolas do Grupo Especial Carnaval de Belém 2025: Segunda noite consolida a força das Escolas do Grupo Especial Carnaval de Belém 2025: Segunda noite consolida a força das Escolas do Grupo Especial Carnaval de Belém 2025: Segunda noite consolida a força das Escolas do Grupo Especial

A segunda noite dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial no Complexo Aldeia Amazônica David Miguel, em Belém (PA), foi marcada por muita emoção, garra e samba no pé. As agremiações trouxeram enredos que celebraram a cultura amazônica, a preservação ambiental e a ancestralidade, encantando o público presente e reforçando a importância do Carnaval como manifestação cultural e artística. A apuração acontece na tarde deste domingo.

Boêmios de Vila Famosa: 50 Anos de Tradição e Crítica Social

Boêmios de Vila Famosa, escola de Icoaraci que completou 50 anos em 2023, abriu a noite com o enredo “Sucupira: a Terra do Absurdo”, desenvolvido pelo carnavalesco Eduardo Wagner Nunes Chagas. A apresentação criticou a destruição do patrimônio histórico e ambiental, destacando a necessidade de conscientização sobre a importância da Amazônia. Com cerca de mil brincantes, seis alas, três tripés e três carros alegóricos, a escola emocionou o público ao som do samba-enredo puxado por Lukas Lima e da bateria comandada pelo mestre Batata.

Acadêmicos da Pedreira: Rudá e a Defesa da Amazônia

Acadêmicos de Samba da Pedreira apresentou o enredo “Rudá, a explosão do amor em defesa da Amazônia”, celebrando a cultura indígena Tupi-Guarani e a divindade Rudá, o Deus do Amor. Com fantasias e carros alegóricos feitos de materiais 100% recicláveis, a escola chamou a atenção para a importância da preservação ambiental. A bateria, comandada por mestre Kaká, e o samba-enredo puxado por Carlinhos Sabiá contagiaram o público, que cantou junto durante a paradinha. A comissão de frente e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Markus Lima e Luiza Silva, também foram destaques.

Império Quem São Eles: O Despertar da Floresta

Império de Samba Quem São Eles, conhecido como “Quenzão”, trouxe para a avenida o enredo “O Despertar da Floresta”, destacando os quatro elementos da natureza (terra, fogo, água e ar) e a luta pela preservação da Amazônia. Com 79 anos de história, a escola emocionou o público ao retratar a profecia de quatro guerreiros que buscam devolver o equilíbrio à floresta. A apresentação foi uma verdadeira celebração da natureza e um alerta contra o desmatamento.

Piratas da Batucada: O Cantar Caboclo da Amazônia

Piratas da Batucada levou para a avenida o enredo “O Cantar Caboclo da Amazônia”, celebrando a musicalidade amazônica, desde os sons da natureza até o tecnobrega e as aparelhagens sonoras. Com 1.200 brincantes, doze alas e quatro carros alegóricos, a escola mostrou a riqueza cultural da região, encantando o público mesmo sob uma forte chuva. A energia e a organização do desfile foram elogiadas, reforçando o desejo da escola de subir no ranking do Carnaval de Belém.

Bole-Bole: Resgate Ancestral e Amazônia Ensolarada

Fechando a noite, a Bole-Bole apresentou o enredo “Amazônia Ensolarada”, fazendo uma viagem no tempo para resgatar a sabedoria e o conhecimento dos ancestrais amazônidas. Com 1.300 brincantes, dez alas, três carros alegóricos e um tripé, a escola emocionou o público ao som do samba-enredo puxado por Bruno Costa e da bateria com 170 ritmistas. A apresentação reforçou a importância de valorizar as raízes indígenas e a conexão com a natureza.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.