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Café, ovos e energia: Os vilões da inflação em Belém em 2025

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Belém registrou uma alta de 1,52% em fevereiro de 2025

Café, ovos e energia: Os vilões da inflação em Belém em 2025 Café, ovos e energia: Os vilões da inflação em Belém em 2025 Café, ovos e energia: Os vilões da inflação em Belém em 2025 Café, ovos e energia: Os vilões da inflação em Belém em 2025

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Belém registrou uma alta de 1,52% em fevereiro de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa uma aceleração significativa em relação ao mês anterior, quando a variação foi de 0,22%. A região metropolitana de Belém apresentou o quarto maior índice entre as regiões pesquisadas e o segundo maior entre as regiões metropolitanas.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Belém registrou uma alta de 1,52% em fevereiro de 2025
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Belém registrou uma alta de 1,52% em fevereiro de 2025

Principais Destaques da Inflação em Fevereiro

  1. Grupos com Maiores Variações:
    • Educação: O grupo Educação liderou o aumento, com uma variação de 5,17%. Os principais subitens que contribuíram para esse resultado foram:
      • Ensino fundamental: 8,21%
      • Pré-escola: 7,60%
      • Ensino médio: 7,46%
    • Habitação: O segundo grupo com maior alta foi Habitação, com 5,07%, impulsionado principalmente pelo aumento de 10,98% na energia elétrica residencial.
    • Alimentação e Bebidas: Com o maior peso no cálculo do IPCA, este grupo registrou uma alta de 1,84%, impactando significativamente o índice geral.
  2. Alimentos com Maiores Aumentos:
    • Ovos de galinha: 21,51%
    • Melancia: 20,14%
    • Brócolis: 16,13%
    • Cheiro-verde: 14,09%
    • Café moído: 11,48%
    • Tomate: 11,19%
    • Açaí: 10,87% (produto de grande relevância para a região de Belém).
  • Acumulado dos Últimos 12 Meses:
    • Café moído: 65,54%
    • Filé-mignon: 31,82%
    • Laranja pera: 29,57%

  • Impactos na Economia Local

    O aumento da inflação, especialmente nos grupos de Educação e Habitação, reflete pressões significativas sobre o custo de vida das famílias na Região Metropolitana de Belém. O grupo Alimentação e Bebidas, que possui o maior peso no cálculo do IPCA, também contribuiu para a alta geral, com destaque para produtos como ovos, melancia e açaí, que são itens básicos na dieta local.

    O aumento nos preços da energia elétrica residencial (10,98%) também impacta diretamente o orçamento das famílias, especialmente aquelas com renda mais baixa, que são mais sensíveis a variações nos custos de serviços essenciais.


    Metodologia da Pesquisa

    O IPCA mede a variação dos preços para famílias com renda de 1 a 40 salários-mínimos, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) considera famílias com rendimento de 1 a 5 salários-mínimos. A pesquisa abrange as principais regiões metropolitanas do Brasil, incluindo Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

    Clayton Matos

    Diretor de Redação

    Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

    Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.