Belém

Parque da Cidade já pode ser visto pela população de Belém

Contando com mais de 1.500 árvores, o espaço também compreende 190 mil plantas ornamentais e vastas áreas gramadas, que juntas cobrem 83 mil metros quadrados

Quem passa pela Avenida Júlio César, em Belém, já pode ver o novo Parque da Cidade, legado deixado pelo Governo do Pará, para a COP 30, maior e mais importante evento sobre o clima que acontece na capital paraense, em novembro de 2025. O espaço torna a paisagem urbanística da capital paraense, ainda mais verde e bela, conforme destaca a moradora Elizabete Pinheiro da Silva, 75 anos.

Elizabete Pinheiro da Silva
Elizabete Pinheiro da Silva

“Para nós, isso aqui já mudou para melhor. Esse trabalho é muito maravilhoso e creio que coisas melhores virão”, relata. A idosa passa diariamente pelo local onde é construído o parque, na área de um antigo aeroporto, e fez questão de destacar a beleza, que já está disponível aos olhos dos paraense. “Está tudo muito bonito. Dá gosto de se ver”, conclui a moradora.

Uma área de 500 mil m², o projeto é parte da grande transformação que a capital paraense vive, enquanto se prepara para sediar a conferência climática da ONU. O Parque da Cidade não é apenas um projeto de infraestrutura, é uma visão de futuro, um investimento em qualidade de vida e sustentabilidade.

Planejado para ser um dos grandes legados da COP 30, o parque se destaca por incorporar tecnologias avançadas de mitigação climática, como o uso de energia solar fotovoltaica – fonte de energia elétrica renovável e limpa, obtida com a conversão da luz solar em eletricidade – e sistemas de captação e reaproveitamento de água da chuva.

Contando com mais de 1.500 árvores, o espaço também compreende 190 mil plantas ornamentais e vastas áreas gramadas, que juntas cobrem 83 mil metros quadrados. A integração desses elementos naturais não só embeleza a área, mas também desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade do ar e na redução das ilhas de calor urbano.

Entre as construções mais aguardadas estão o Pavilhão de Economia Criativa e o Centro Gastronômico. Estes prédios prometem ser mais que meras estruturas, eles são construídos como epicentros de inovação e cultura. O Pavilhão de Economia Criativa busca fomentar novos negócios e oportunidades para artistas e empreendedores locais, enquanto o Centro Gastronômico vai oferecer uma vitrine para a rica culinária paraense, atraindo tanto moradores quanto visitantes.

José Correia da Silva
José Correia da Silva

“Eu quero que o bairro fique melhor. E essa paisagem, como estão fazendo, tudo fica ainda mais belo. Meu irmão, esses prédios são coisas de primeiro mundo”, comemora seu José Correia da Silva, 75 anos. E a mudança não aconteceu somente com a paisagem, além da qualidade de vida e segurança, os imóveis próximos valorizaram bastante. “Ninguém quer vender a casa por menos de um milhão”, brincou.

Além disso, ainda tem quem almeja a possibilidade de fazer uma renda extra durante e após a COP 30. Como a jovem Bárbara Martins, de 26 anos. Ela e o esposo compraram um foodtruck, que vai funcionar em frente à sua casa, localizada a 300 metros do Parque da Cidade.

Bárbara Martins
Bárbara Martins

“Nós compramos esse carro para lanche recentemente. Com o empreendimento ali no Parque da Cidade, a população vem em peso. Vamos colocar o carro bem à frente para as vendas de lanche. Para nós, será ótimo”.

Preparando Belém para o Futuro

O Governo do Pará executa, aproximadamente, 30 obras estruturantes para aprimorar a mobilidade, o saneamento, o desenvolvimento urbano, o turismo e a conectividade na região. “Estamos trabalhando para que Belém não apenas hospede a COP 30, mas também se estabeleça como um modelo de cidade sustentável no Brasil,” afirma o secretário de planejamento urbano, Marcos Ferreira.

Com a chegada da COP em novembro de 2025, a capital paraense se posiciona no cenário global como uma cidade pronta para enfrentar desafios ambientais e demonstrar soluções práticas de sustentabilidade. O Parque da Cidade é apenas um exemplo das iniciativas que estão remodelando Belém, com um legado de bem-estar e respeito ao meio ambiente para as futuras gerações.

A transformação visual e funcional de Belém, a partir do Parque da Cidade, reflete o compromisso estadual com um futuro sustentável da capital, além de ser uma fonte de orgulho e otimismo para os cidadãos.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.