O Paysandu saiu do último final de semana com um resultado interessante, mesmo sem a vitória. O empate conquistado no Re-Pa demonstrou a força do elenco bicolor, que garantiu um ponto importante na tabela. Entre os destaques da partida, o meia Giovanni teve um momento especial: marcou seu primeiro gol com a camisa do Papão, justamente em um clássico. Além disso, o lance pode representar um divisor de águas para o camisa 10, que segue trabalhando para atingir sua melhor forma e ser um jogador cada vez mais influente no esquema alviceleste.
Desde que chegou à equipe, Giovanni tem buscado espaço e ritmo para desempenhar o papel que lhe é característico, o de um meio-campista clássico, capaz de organizar as jogadas e criar oportunidades para os companheiros. Assim, diante do maior rival, ele encontrou o caminho das redes, mesmo com um bocado de sorte, já que a bola desviou no adversário.
O próprio jogador destacou a felicidade pelo momento e a confiança que esse primeiro gol traz para sua trajetória no clube. “A sensação é maravilhosa. Fazer gol é muito bom, em clássico ainda mais, do jeito que estava tudo ontem. Tudo o que a nossa equipe vem fazendo, direito, sem folga, estamos todos determinados. Todo mundo focado buscando um objetivo só na temporada, que todos sabem”, disse.
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Elogios à torcida
A experiência no futebol paraense também tem sido um aprendizado para Giovanni, que vem de uma realidade diferente. Dessa forma, o meia destacou a presença da torcida como um fator motivacional e apontou a intensidade do jogo como uma característica de tirar o chapéu. “É uma realidade aqui do Pará totalmente diferente. Sou do interior de São Paulo, acostumado com torcida única. Não tenho dúvida de que, com o incentivo de ontem, não faltou entrega, corrida. Eles são o nosso 12º jogador”, aponta.
Giovanni destaca personalidade
Dentro de campo, o jogador demonstrou sua visão de jogo ao buscar espaços e tentar criar jogadas decisivas para a equipe, mesmo com pouquíssimo tempo nas quatro linhas. Ciente da responsabilidade de vestir a camisa 10, ele destacou sua postura ofensiva e a necessidade de arriscar para gerar boas oportunidades ao time. “Pressionamos em todos os espaços. Fico olhando onde tem as brechas e onde posso me encaixar se o professor me colocar. Tem que ter personalidade para jogar aqui. Sou meio-campo, 10 clássico, então é normal eu errar. Sempre vou tentar, vou tentar encontrar dois passes para colocar os meus atacantes em boa posição”, destaca.
