Para quem está à beira do gramado, o clássico Rei da Amazônia é sempre um divisor de águas. Para Luizinho Lopes, que viveu sua primeira experiência na função como treinador efetivo, a sensação foi de otimismo em relação ao desempenho do Paysandu, apesar do empate em 1 a 1 no Re-Pa de ontem. O treinador avaliou que o time apresentou equilíbrio e consistência ao longo da partida, aspectos fundamentais dentro do processo de crescimento que ele busca implementar no elenco bicolor.
Nesse sentido, apesar da igualdade, Lopes destacou. “O que mais me alegrou foi o equilíbrio durante a partida. Tivemos, em grande parte, consistência. Passamos posturas que queremos. Quando tomamos o gol, botamos a bola no chão. Para um início de trabalho, entendo que futebol não é esporte de merecimento, embora não merecíamos sair derrotados”, afirmou Luizinho.
O Paysandu mostrou uma proposta ofensiva ao longo do jogo, buscando triangular e explorar as opções ofensivas. Apesar da leve superioridade em alguns momentos, o time encontrou dificuldades na eficácia das conclusões. A defesa adversária e a atuação segura do goleiro do Remo impediram que a equipe chegasse ao gol.
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Paysandu em evolução
Para o treinador, porém, o importante é que o processo de construção da equipe esteja em evolução. “Tivemos muito bons momentos na partida, bem estruturados. Tivemos uma postura de protagonista, mesmo não vencendo. Finalizamos mais, criamos mais, mas não fomos eficazes. Infelizmente, não conseguimos concluir a gol”, avaliou.
Ainda assim, Luizinho Lopes fez questão de valorizar a performance de seus jogadores e a postura do time ao longo dos 90 minutos. Ele também ressaltou a emoção de vivenciar seu primeiro clássico paraense à frente do Paysandu, destacando a atmosfera criada pela torcida bicolor. “O goleiro deles foi muito bem na partida. Nós circulávamos, triangulávamos. Faltou concluir melhor. Estou otimista com a evolução da equipe. Parabenizar a festa da torcida, muito emocionado”, completou.
