ESPIONAGEM

Empresária é filmada por drone em apartamento no litoral de SP

Entenda o incidente da empresária filmada nua por um drone em São Vicente e as implicações sobre privacidade e segurança.

Entenda o incidente da empresária filmada nua por um drone em São Vicente e as implicações sobre privacidade e segurança.
Entenda o incidente da empresária filmada nua por um drone em São Vicente e as implicações sobre privacidade e segurança.

Uma empresária foi filmada nua por um drone enquanto estava em seu apartamento em São Vicente, litoral de São Paulo. O incidente, que ocorreu recentemente, foi denunciado por Milena Augusta, a vítima, que compartilhou sua experiência nas redes sociais. A informação foi divulgada pelo g1 nesta quarta-feira (20 de fevereiro de 2025), destacando as preocupações sobre privacidade e segurança que o caso suscita.

Milena Augusta, residente na Itália há mais de uma década e proprietária de um café em Palermo com o marido italiano, estava no Brasil para as festas de final de ano com a família. Ela relatou ao g1 sentir-se extremamente desconfortável e invadida ao perceber que estava sendo filmada por um drone, que permaneceu parado ao lado de sua janela. “Foi totalmente desconfortável, me senti invadida, um sentimento ruim”, afirmou a empresária. Ela também expressou preocupação com a possibilidade de imagens ou vídeos dela serem divulgados sem seu consentimento. “Mês que vem volto pra Itália e a sensação é horrível. Estou com medo de que postem alguma foto ou vídeo meu”, disse Milena.

A empresária tomou a iniciativa de registrar um boletim de ocorrência online, esperando que as autoridades investiguem e previnam futuras invasões de privacidade por meio de drones. Milena mencionou que essa não foi a primeira vez que se sentiu observada por um aeromodelo, relatando um incidente semelhante ocorrido em janeiro, embora naquela ocasião o drone tenha permanecido no ar por menos tempo.

A regulamentação dos drones no Brasil, conforme estabelecido pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC-E) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), define limites para a operação desses equipamentos. Inclui uma altura máxima de voo de 400 pés (aproximadamente 120 metros) e a necessidade de manter uma distância mínima de 30 metros de pessoas não envolvidas ou não anuentes com a operação. Essas medidas visam garantir a segurança e a privacidade da população, evitando riscos de acidentes e invasões de privacidade.