CONTRA OS ABUSOS

Procon fiscaliza preços de hospedagem para a COP 30

Conheça as ações do Procon durante a COP 30 para garantir preços justos em hotéis em Belém e região metropolitana.

Conheça as ações do Procon durante a COP 30 para garantir preços justos em hotéis em Belém e região metropolitana.
Conheça as ações do Procon durante a COP 30 para garantir preços justos em hotéis em Belém e região metropolitana.

Para assegurar o respeito aos direitos dos turistas de diferentes estados e países, especialmente durante a COP 30 em Belém e nos municípios da Região Metropolitana, a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), vinculada à Secretaria de Estado de Justiça (Seju), tem realizado ações constantes de fiscalização preventiva e educativa. O objetivo é garantir que os hotéis da capital pratiquem preços justos para hospedagens e acomodações temporárias em geral. A expectativa é que o evento atraia cerca de 50 mil pessoas.

“A Seju, por meio da fiscalização do Procon, tem efetuado vistorias regulares em hotéis e pousadas de Belém, com o intuito de monitorar os preços cobrados pelas acomodações. Também tem orientado os prestadores de serviços sobre os direitos e deveres dos consumidores, para que o público possa usufruir dos serviços de hospedagem e acomodações temporárias sem sofrer com abusos nos preços. Caso sejam identificadas práticas abusivas, as medidas necessárias serão adotadas para coibir tais condutas”, explica a diretora do Procon, Gareza Moraes.

Joana Vieira, proprietária do restaurante Paraensíssimo, localizado na Ilha do Combu, vê a COP 30 como uma oportunidade para expandir seu negócio. “A ideia é expandir nossa operação com o serviço de hospedagem, o que gerará mais empregos, renda e promoverá a nossa cultura. Quanto aos preços, minha intenção não é praticar valores abusivos, pois as acomodações continuarão disponíveis após o evento. Explorar turistas é uma estratégia negativa para o próprio negócio”, enfatiza.

Evitar abusos – O Governo Federal também monitorará os preços praticados para hospedagem, assim como ocorreu durante os Jogos Olímpicos. O governo tem a intenção de acompanhar a variação de preços, a fim de mitigar práticas abusivas contra os consumidores. Um modelo de canal será adotado para centralizar as reservas de acomodações.

Robson Martins, CEO do Grupo Vitória, que inclui a Fazenda Vitória (em Tracuateua), o Sobrado Vitória (em Bragança), a Casa de Praia Vitória (em Ajuruteua) e o futuro Vitória Haras Flamboyant (em Castanhal), alugou um edifício histórico de 1908, na orla de Icoaraci (distrito de Belém), para construir 20 apartamentos, com 80 leitos, restaurantes e áreas comuns.

“O espaço tem tudo a ver com a nossa identidade, que valoriza a história. Queremos entregar o empreendimento para a COP, e inclusive, duas comitivas europeias já demonstraram interesse em fechar exclusividade para a pousada. Quanto à precificação, estamos realizando estudos sobre as experiências de COPs anteriores em outros países, para entender a qualidade das acomodações e a média de preços praticados, garantindo que tudo seja feito de maneira justa para todos”, destaca o empresário.