Santarém - Na manhã desta quinta-feira (13), a Polícia Civil do Pará deflagrou a Operação Teatro Sombrio, com o objetivo de cumprir seis mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão. A ação é resultado de uma investigação relacionada ao suposto sequestro de um taxista, ocorrido em janeiro deste ano.
A operação foi coordenada pela Unidade Integrada de Polícia de Santarenzinho (UIP), com o apoio da 16ª Seccional, da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia de Homicídios (DH) e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI).
Entenda o caso
No dia 27 de janeiro, um taxista teria sido feito refém por criminosos, que o obrigaram a dirigir até um local isolado, onde uma vítima foi levada para ser assassinada. Durante o depoimento na delegacia, o taxista apresentou versões contraditórias sobre o ocorrido, o que levantou suspeitas sobre sua participação no crime.
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Segundo o delegado Gustavo Ceccagno, titular da UIP de Santarenzinho, o taxista inicialmente afirmou ter pegado um passageiro em uma rua específica e, em seguida, ter sido abordado por um homem armado, que o obrigou a parar para buscar mais dois indivíduos. Posteriormente, ele mudou sua versão, alegando ter recebido uma ligação e pegado três pessoas em uma residência.
A vítima do sequestro, que foi conduzida pelo taxista, relatou a participação ativa do homem no crime, afirmando que ele entregou uma arma branca usada para cortar suas roupas e amarras. O sequestro teria sido motivado por vingança, já que a vítima havia quebrado a motocicleta de um dos mandantes do crime por motivos pessoais.
Resultados da operação
Até o momento, quatro homens foram presos, e todos os envolvidos no crime já foram identificados. Durante as buscas, foram apreendidos três aparelhos celulares e peças de roupa que podem estar relacionadas ao crime. As diligências continuam para localizar e prender os demais suspeitos.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
