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Novo vírus encontrado pela primeira vez no iPhone lê imagens do seu celular

Ameaça à segurança do iPhone: o vírus SparkCat que lê imagens do celular. Saiba como se proteger dessa ameaça virtual

Ameaça à segurança do iPhone: o vírus SparkCat que lê imagens do celular. Saiba como se proteger dessa ameaça virtual
Ameaça à segurança do iPhone: o vírus SparkCat que lê imagens do celular. Saiba como se proteger dessa ameaça virtual

 Pesquisadores da Kaspersky, empresa russa referência no setor de softwares de segurança, encontraram pela primeira vez no sistema iOS (utilizado no iPhone) um vírus capaz de ler imagens do celular. O SparkCat foi identificado em aplicativos baixados na Apple Store. Entenda como funciona.

O SparkCat é um vírus que escaneia e decodifica imagens e capturas de tela salvas nas galerias dos celulares. Segundo especialistas da Kaspersky, o objetivo é extrair dados e senhas de aplicativos financeiros. A novidade foi a capacidade de burlar as medidas de segurança da Apple.

O malware analisa as fotos na galeria do smartphone e, para isso, todos os aplicativos infectados solicitam permissão para acessá-la. Em boa parte dos casos, parece uma ação legítima, por surgir de aplicativos de entrega de comida ou até mesmo bate-papo. No entanto, assim que usuário permite o acesso a galeria de fotos, o malware começa a examinar todas as fotos guardadas, na procura de informações e dados bancários.

O analista de malwares da Kaspersky, Sergey Puzan, explica que ainda não se sabe como o vírus acessou às lojas virtuais da Apple e do Google também. Mas, chama atenção que, para ele “alguns aplicativos parecem legítimos, enquanto outros são claramente criados como iscas”. Até o momento, foram registrados quase 250 mil downloads de aplicativos infectados no Google Play, mas ainda não se sabe o número na Apple Store.

Esse vírus tem invadido principalmente dispositivos de usuários nos Emirados Árabes Unidos, na Europa e na Ásia. “Foi o que concluíram os especialistas com base nas informações sobre as áreas operacionais dos apps infectados, além da análise técnica do malware”, explicou a empresa russa em um comunicado em seu site oficial.

Outro ponto para se ficar de olho, é a capacidade do vírus de buscar palavras-chave nas imagens salvas nas galerias. Segundo a Kaspersky, são diversos idiomas como o português, chinês, japonês, inglês, francês e outros.

Para não ser mais uma vítima do malware, a empresa listou uma série de ações para serem feitas no dia a dia. Veja abaixo a lista com todas elas:

  • Não armazenar fotos e capturas de tela contendo informações confidenciais em sua galeria, incluindo frases de recuperação de criptomoedas;
  • Buscar softwares de segurança cibernética confiáveis que possam prevenir infecções por malware;
  • Em caso já notar a instalação de um aplicativo infectado, faça a remoção imediata.
  • Procurada pela equipe do GLOBO, a Apple não se pronunciou sobre o caso até o momento.

(AG)