Com Rodrigo Santana também cumprindo suspensão, dessa vez por ter sido expulso na rodada final da Série C do ano passado, coube ao auxiliar-técnico Flávio Garcia dar explicações ao final da partida. Segundo ele, o Remo tem tido dificuldades com equipes que jogam mais fechadas, buscando uma bola para conseguir um bom resultado. “A gente tem que botar mais dinâmica, principalmente nesses jogos que nós temos as prioridades. A gente tem mais qualidade que o adversário, a gente tem que acelerar um pouco mais o jogo. A gente tinha posse, mas era uma posse lenta. A gente rodava, rodava, rodava e acabava não usando o centro e o lado do campo, não conseguia acelerar”.
Garcia garantiu que viu no semblante dos jogadores a mesma indignação de momentos da Terceirona de 2024, quando o Leão deu a volta por cima. O auxiliar afirma que a reação pode se repetir neste ano. “É um ensinamento para quando a gente pegar essas equipes que se fecham, que naturalmente fazem o jogo mais difícil, a gente tem que conseguir furar esse bloqueio e ter uma melhor condição de finalizar. Acho que é isso de lição, tática e técnica que a gente aprende nesses jogos”.
Neste final de semana, o Remo encara o clássico com a Tuna Luso, e Garcia lembrou que é preciso levantar a cabeça, não há tempo para se apegar a lamentar a desclassificação. “Agora é levantar a cabeça, manter a liderança do Campeonato Paraense. A gente tem que lutar por ela, tem que continuar com ela. Continuamos invictos na temporada, acho que isso é um ponto positivo ainda. Então é levantar a cabeça agora, motivar eles. Domingo tem mais, domingo tem outro jogo dificílimo, e eu tenho certeza que esse grupo tem a capacidade de reverter essa situação”.