POLÍCIA NEGOCIOU RENDIÇÃO

Criança é libertada após três horas como refém em Ananindeua

Criança de 10 anos fica refém por 3 horas em Ananindeua durante operação policial. Saiba mais sobre o caso.

Criança de 10 anos fica refém por 3 horas em Ananindeua durante operação policial. Saiba mais sobre o caso no blog.
Criança de 10 anos fica refém por 3 horas em Ananindeua durante operação policial. Saiba mais sobre o caso

Ananindeua - Na noite desta quarta-feira (05), uma criança de dez anos ficou refém por três horas com uma arma apontada para o corpo durante uma operação policial no Residencial Portal do Aurá I, localizado no bairro das Águas Brancas, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. O suspeito, identificado como Gabriel de Souza e Silva, conhecido como “Mano Rex”, é considerado de alta periculosidade e possuía um mandado de prisão em aberto por envolvimento em homicídios.

De acordo com relatos, por volta das 20h, guarnições do 30º Batalhão, sob o comando do tenente coronel Ney, receberam informações de que o criminoso estaria escondido em um apartamento no bloco 23 do residencial. Imediatamente, foi autorizada uma missão policial com as viaturas 3001 (tenente coronel Ney)3002 (capitão Matheus)3003 (tenente Pantoja)3008 (aspirante Fontenele) e 3006 (sargento Neto).

Após um levantamento prévio realizado por um integrante do serviço de inteligência, confirmou-se que “Mano Rex” estava no local, acompanhado de Kayron Gomes da Silva e da criança refém. Durante a abordagem, Kayron Gomes foi contido pela polícia, mas Gabriel de Souza reagiu, usando uma arma de fogo para manter a criança como refém.

capitão Matheus foi o primeiro a intervir, iniciando uma negociação com o criminoso. Para auxiliar na situação, foi solicitado o apoio do Comando de Missões Especiais (CME), que chegou ao local minutos depois, sob o comando do coronel Mariúba, assumindo o gerenciamento da crise.

Durante as três horas de tensão“Mano Rex” exigiu a presença da imprensa, de uma advogada, de sua mãe e até de seu filho de dez meses, que teve que ser localizado e levado ao local para que o criminoso finalmente se rendesse. Após intensa negociação, ele se entregou, liberando a criança refém e entregando a arma.

Gabriel de Souza e Silva, o “Mano Rex”, possui uma extensa ficha criminal, incluindo envolvimento em homicídios de policiais no Pará. Por ser procurado pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), ele foi levado à sede da DRCO na viatura do sargento Neto, onde também foi apresentada a arma apreendida.

O caso chocou a comunidade local e reforçou a importância das operações de inteligência e negociação em situações de alto risco, garantindo a segurança de reféns e a integridade das equipes policiais.