É um clássico das redes sociais: “Janeiro parece ter mais de 31 dias!” E, apesar de ser só um mês comum, com a mesma quantidade de dias que outros seis no calendário, muita gente sente que ele simplesmente não acaba. Mas, por que isso acontece? Psicólogos agora começam a explicar os fatores emocionais, financeiros e sociais que ajudam a criar essa sensação de que janeiro se arrasta.
Em entrevista ao Daily Mail, as psicólogas Chloe Carmichael e Pauline Wallin destacam as principais razões para a impressão de que o primeiro mês do ano parece durar uma eternidade.
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Famílias beneficiárias do Bolsa Família não precisam comparecer ao CRAS para cadastrar a biometria. O MDS reforça que não há nenhuma ação desse tipo em andamento.
- A Ressaca das Festas Após o fim das comemorações de Natal e Ano Novo, nosso corpo sofre uma queda na produção de dopamina, o hormônio da sensação de prazer. Durante as festas, nosso cérebro é bombardeado por essa substância devido às interações sociais e à euforia do momento. Mas, com o fim do ciclo festivo, essa “onda” de dopamina desaparece, resultando em cansaço, alterações de humor e até uma leve depressão.
- O Pesadelo das Contas As festas de fim de ano, com todos os presentes, ceias e até roupas novas, costumam deixar as finanças no vermelho. Quando chega janeiro, junto com as contas de IPTU, IPVA e material escolar, o choque é real. O estresse financeiro tem impacto direto no bem-estar, e isso torna o mês ainda mais longo do que realmente é.
- A Volta à Realidade Janeiro é o mês da recuperação, e nada é mais difícil do que voltar à rotina após as festas. Para quem aproveitou férias ou jornadas mais flexíveis, o retorno ao trabalho é difícil, e a sensação de tempo se arrastando é real. Se a pessoa não está feliz com a rotina anterior, o mês de janeiro parece interminável.
- A Pressão das Promessas de Ano Novo Fazer promessas de ano novo é quase uma tradição, mas quando as metas não começam a se concretizar imediatamente, a ansiedade só aumenta. O desconforto de não estar progredindo cria a sensação de que o tempo está se arrastando. E quando a pressão interna aumenta, o tempo parece passar ainda mais devagar.
Wallin explica que, em situações desconfortáveis, nossa atenção fica tão focada no que nos incomoda – seja ansiedade, tédio ou frustração – que o tempo parece se estender.
