GRANDES SÓ PRA LÁ!

Quando Remo e Paysandu calaram flamenguistas e botafoguenses

Relembre os duelos épicos entre Flamengo e Botafogo em Belém e as derrotas históricas para Remo e Paysandu.

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Relembre os duelos épicos entre Flamengo e Botafogo em Belém e as derrotas históricas para Remo e Paysandu.
Relembre os duelos épicos entre Flamengo e Botafogo em Belém e as derrotas históricas para Remo e Paysandu.

Neste final de semana, Belém será o epicentro do futebol brasileiro, com os times cariocas Flamengo e Botafogo se enfrentando no Mangueirão, em um duelo válido pela Supercopa Rei. A partida ocorrerá no domingo, às 16h, e reunirá os campeões da última Copa do Brasil e do Brasileirão. Embora os ingressos estejam quase esgotados, as torcidas podem se preparar para uma disputa emocionante, com ingressos que superam os R$ 500.

Historicamente, tanto o Flamengo quanto o Botafogo enfrentaram dificuldades em solo paraense, tendo sido derrotados em momentos marcantes por Remo e Paysandu. O DIÁRIO relembra alguns desses jogos inesquecíveis que entraram para a história do futebol no Pará.

Remo Vence o Flamengo no Maracanã: Feito Histórico Comemora 50 Anos

Em 1975, o Clube do Remo protagonizou um feito histórico ao vencer o Flamengo por 2 a 1 no Maracanã, um dos estádios mais icônicos do Brasil. Com gols de Mesquita e Alcino, o time remista fez história ao se tornar a primeira equipe do Norte do Brasil a conquistar uma vitória no estádio Mário Filho.

Este feito completará 50 anos em 2025, e permaneceu como uma das maiores vitórias da história do futebol paraense. Curiosamente, essa vitória se repetiria em 2001, quando o Remo derrotou o Botafogo, também pelo placar de 2 a 1, mas dessa vez no Mangueirão.

Naquela edição da Taça de Ouro, o Remo havia enfrentado dificuldades no início, incluindo goleadas sofridas para Grêmio e Internacional-RS, além de um empate em casa contra o São Paulo-SP. Contudo, o time remista se reergueu e conseguiu vitórias expressivas contra times como Corinthians-SP, Fluminense-RJ e Vasco-RJ, consolidando-se como um adversário de peso.

Paysandu Surpreende o Flamengo no Mangueirão: Vitória Mágica de 1995

Em 6 de setembro de 1995, o Paysandu também fez história ao derrotar o Flamengo por 2 a 0, no Mangueirão, em Belém. Naquele ano, o Mengão, que era considerado detentor do “melhor ataque do mundo” com Romário, Sávio e Edmundo, não conseguiu vencer o Papão. O time paraense, com jogadores como Ferreira, Nuno e Oberdan, venceu o Flamengo de forma memorável.

Apesar de uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1994, o Paysandu acabou rebaixado para a Série B em 1995. Porém, essa vitória sobre o Flamengo se tornou um dos grandes marcos da história do clube, especialmente pelo fato de ter sido contra um time de renome internacional.

Remo Elimina o Botafogo na Copa do Brasil: Dupla Vitória Incrível em 2001

No dia 11 de abril de 2001, o Remo enfrentou o Botafogo pela Copa do Brasil e não deu chances para os cariocas. Na ida, o time azulino venceu no Baenão por 2 a 1, com dois gols de Zezinho. Na volta, no Maracanã, o Remo novamente venceu por 2 a 1, com gols de Cametá e Velber, garantindo a eliminação do Botafogo sem qualquer contestação.

Paysandu Cala o Engenhão: Vitória Elétrica em 2023

Mais recentemente, em 23 de agosto de 2023, o Paysandu surpreendeu o Botafogo mais uma vez, desta vez no Engenhão, em um jogo válido pela Série B. O time paraense venceu por 3 a 2, com destaque para Yago Pikachu, que marcou um gol e deu assistência em apenas dois minutos. Apesar da tentativa de reação do Botafogo, o Paysandu liquidou a partida com um gol de Thiago Martins, garantindo a vitória e deixando sua marca na competição.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.