CANTORA ESTÁ GRÁVIDA

Lexa é internada com Eclâmpsia: Entenda a condição e os riscos

Saiba mais sobre a gravidade da eclâmpsia e os riscos que representa para a saúde da mãe e do bebê. Conheça o caso da cantora Lexa.

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A cantora segue internada após ser diagnosticada com "pré-eclâmpsia precoce".
A cantora segue internada após ser diagnosticada com "pré-eclâmpsia precoce".

Na terça-feira, 21 de janeiro, a cantora Lexa foi internada em estado grave devido a um quadro de eclâmpsia. A artista, que anunciou o término do seu relacionamento com MC Guimê em setembro de 2023, está recebendo cuidados na Unidade de Tratamento Semi-Intensivo para estabilizar sua saúde, que apresenta risco tanto para ela quanto para o bebê.

Após a internação, Lexa comunicou, por meio de suas redes sociais, que decidiu cancelar sua participação como Rainha de Bateria da Unidos da Tijuca, priorizando sua saúde e a de Sofia, sua filha, que está prestes a nascer.

O que é eclâmpsia?

A eclâmpsia é uma complicação grave que pode ocorrer durante a gravidez e representar risco à saúde da mãe e do bebê. Ela é frequentemente precedida pela pré-eclâmpsia, condição caracterizada por aumento da pressão arterial na gestante. O termo “eclâmpsia” vem do grego, que significa “raio” ou “relâmpago”, referindo-se à rapidez e gravidade do quadro.

A eclâmpsia pode se manifestar em qualquer gestante após a 20ª semana de gravidez ou até seis meses após o parto. Identificar a condição precocemente é essencial para proteger a saúde da mãe e do bebê. Por isso, é importante que não apenas a gestante, mas também seus familiares e amigos, estejam atentos aos sinais.

Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia: Diferenças e Riscos

A pré-eclâmpsia é um aumento da pressão arterial durante a gravidez, que pode evoluir para eclâmpsia se não for tratada adequadamente. A eclâmpsia é uma forma grave da doença, que pode causar convulsões e risco de parto prematuro.

Embora as causas exatas ainda não sejam completamente compreendidas, alguns fatores de risco para a condição incluem:

  • Pressão alta crônica
  • Primeira gestação
  • Diabetes
  • Lúpus
  • Obesidade
  • Histórico familiar de doenças relacionadas
  • Gravidez em idade avançada (acima de 35 anos) ou muito jovem (abaixo de 18 anos)
  • Gestação múltipla (gêmeos)

Sintomas Comuns:

  • Pré-eclâmpsia: Dor de cabeça forte persistente, inchaço no rosto e nas mãos, ganho de peso excessivo (mais de 1 kg por semana), dificuldades respiratórias, náuseas ou vômitos após os três meses de gestação, alterações visuais (como borramento ou luzes piscando), dor abdominal (lado direito).
  • Eclâmpsia: Além de dores de cabeça e estômago, perturbações visuais e sangramentos vaginais, a condição pode evoluir para convulsões e até coma.

Tratamento da Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia

A única maneira de curar a pré-eclâmpsia é com o nascimento do bebê. Grávidas com a condição precisam monitorar a pressão arterial frequentemente e podem ser prescritos medicamentos para controle da hipertensão. Outras medidas recomendadas incluem:

  • Dieta com baixo consumo de sal e açúcar
  • Repouso, preferencialmente deitada sobre o lado esquerdo
  • Aumento da ingestão de líquidos
  • Acompanhamento rigoroso durante o pré-natal

Prevenção

O acompanhamento cuidadoso durante o pré-natal é a melhor forma de prevenir a pré-eclâmpsia e outras complicações. Além disso, a suplementação de cálcio pode reduzir os riscos, especialmente em gestantes com alto risco ou com dieta deficiente em cálcio.

Gestantes com fatores de risco, ou que já tenham tido pré-eclâmpsia em gestações anteriores, devem ser monitoradas de perto, com consultas mais frequentes, para garantir a detecção precoce de qualquer complicação.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.