AO PEDIR DOAÇÃO

Deputado aciona MP contra pastor R.R Soares por fake news sobre Pix

Deputado aciona Ministério Público contra R.R Soares por disseminar fake news em programa de TV. Saiba mais!

Na segunda-feira, R.R Soares comentou a medida da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre transações financeiras, incluindo o pix, e disse que autoridades desejam cobrar imposto "de tudo"
Na segunda-feira, R.R Soares comentou a medida da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre transações financeiras, incluindo o pix, e disse que autoridades desejam cobrar imposto "de tudo"

O deputado estadual de São Paulo Guilherme Cortez (PSOL) acionou o Ministério Público contra o missionário e fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, o pastor R.R Soares. Segundo a representação, o líder religioso teria disseminado fake news durante o programa Show da Fé, exibido pela Band. Esta informação foi inicialmente divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e confirmada, em seguida, pelo GLOBO.

Na segunda-feira, R.R Soares comentou a medida da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre transações financeiras, incluindo o pix, e disse que autoridades desejam cobrar imposto “de tudo”. A regra, que já foi revogada, não incluía tributação.

– Está acontecendo uma campanha contra o Pix. Só porque a pessoa ajuda um parente, um amigo e é de graça, já querem cobrar imposto. Eles cobram imposto de tudo, até que um dia vão cobrar imposto da gente. É uma maldade que querem fazer – disse o pastor enquanto pedia doação para os fiéis.

Neste contexto, o parlamentar de São Paulo pede que o líder seja investigado e punido pela prática de disseminação de desinformação, com o agravante de ter usado a concessão pública de televisão.

Anunciada pela Receita Federal, a nova regra consistia na ampliação da fiscalização: pessoas que movimentassem mais de R$ 5 mil teriam seus dados enviados. Esta conduta já valia antes para bancos tradicionais, mas seria expandida para os digitais, as chamadas fintechs.

Com a repercussão negativa, o governo recuou na quarta-feira e optou pela revogação.

Texto de: Luísa Marzullo (AG)