Hoje, 17 de janeiro de 2025, muitos repararam na barra de tarefas do Windows, um lembrete da data que marca o 83º aniversário de Muhammad Ali, considerado um dos maiores atletas de todos os tempos. Mais do que um lendário pugilista, Ali foi um ícone cultural, ativista dos direitos civis e uma personalidade carismática que ultrapassou as fronteiras do esporte.
Quem foi Muhammad Ali?
Nascido Cassius Marcellus Clay Jr., em 1942, na cidade de Louisville, Kentucky, Ali começou sua jornada ao estrelato ainda jovem, conquistando a medalha de ouro no boxe nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, aos 18 anos. Aos 22, ele chocou o mundo ao derrotar Sonny Liston e se tornar campeão mundial dos pesos-pesados.
Com um estilo de luta revolucionário e frases marcantes, como “flutuar como uma borboleta e picar como uma abelha”, Ali se consolidou como uma das maiores lendas do boxe, com vitórias épicas, como a histórica luta contra George Foreman no “Rumble in the Jungle” (1974) e o icônico triunfo sobre Joe Frazier na “Thrilla in Manila” (1975).
A Revolução Fora do Ringue: Ativismo e Cultura Pop
Ali não foi apenas um mestre no boxe, mas também se destacou como ativista e defensor dos direitos civis. Sua recusa em lutar na Guerra do Vietnã em 1967, com base em suas crenças religiosas e políticas, custou-lhe o título mundial e três anos de sua carreira, mas solidificou seu nome como um símbolo de resistência à injustiça.
Ali também se tornou uma figura central na cultura pop, e um dos momentos mais curiosos foi sua aparição no mundo dos quadrinhos. Em 1978, o boxeador enfrentou Superman na edição especial Superman vs. Muhammad Ali, onde derrotou o Homem de Aço em um combate intergaláctico para salvar o planeta. Esse evento simbolizou sua imagem como “O Maior”, até mesmo nos universos fictícios.
Foto: Reprodução/DC Comics
O Legado Duradouro de Muhammad Ali
Diagnosticado com Parkinson em 1984, Ali continuou a inspirar gerações com sua luta contra a doença e seu trabalho humanitário. Em 1996, durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, ele acendeu a tocha olímpica, proporcionando um dos momentos mais emocionantes da história dos esportes.
Muhammad Ali faleceu em 2016, mas sua influência e legado permanecem fortes até hoje. Ele é lembrado não apenas como um campeão no ringue, mas como um símbolo de coragem, resiliência e humanidade.
Hoje, fãs ao redor do mundo celebram sua vida, seu impacto e seu legado, reafirmando o que ele sempre dizia: “Eu sou o maior.”
Com informações do site https://cgn.inf.br/