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Auxílio Brasil de R$ 600 começa a ser pago na segunda-feira (13/02)

Cerca de 2,5 milhões de benefícios poderão ser cortados, caso seja comprovado que estão sendo recebidos de forma indevida. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Cerca de 2,5 milhões de benefícios poderão ser cortados, caso seja comprovado que estão sendo recebidos de forma indevida. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Cristiane Gercina

FOLHAPRESS

Beneficiários do Auxílio Brasil -que passará a se chamar Bolsa Família- começam a receber os R$ 600 referentes a fevereiro a partir desta segunda-feira (13). Os pagamentos vão até o dia 24, conforme o final do NIS (Número de Identificação Social).

Neste mês, por causa do Carnaval, haverá interrupção dos depósitos por quatro dias seguidos -sábado (18), domingo (19), segunda (20) e terça (21). A liberação dos valores será retomada na Quarta-Feira de Cinzas (22), quando o expediente bancário terá início a partir do meio-dia na maioria das cidades do pais.

Parte dos cidadãos também receberá o Auxílio Gás, pago a cada dois meses pelo governo federal. O valor ainda será informado pelo governo. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome ainda não divulgou o total de famílias que vão receber o benefício neste mês.

Medida provisória publicada em 2 de janeiro deste ano garante o valor de R$ 600, que seria pago somente até dezembro de 2022. O vale-gás será de 100% do preço médio do botijão apurado pela ANP (Agência Nacional de Gás, Petróleo e Biocombustíveis) nos últimos seis meses.

O pagamento do benefício ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. A liberação, segundo o ministério, ocorre conforme o final do NIS. O pagamento é feito primeiramente aos beneficiários com NIS de final 1. Quem tem final zero recebe no último dia do prazo. O cidadão, no entanto, pode sacar o benefício em até 120 dias depois da liberação dos valores.

O acréscimo de R$ 150 por família com crianças de até seis anos de idade deve começar a ser pago apenas no mês que vem, conforme anunciou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, em meados de janeiro.

Além disso, a pasta deve fazer atualização do CadÚnico (Cadastro Único) e implantar a busca ativa para identificar famílias que se enquadram nas regras para receber o benefício. Atualmente, segundo o Desenvolvimento Social, há 40,7 milhões de famílias inscritas no cadastro.