Bola

Landu pede ajuda para seguir com o projeto Movendo Talentos

Matheus Miranda

Que o Estado do Pará é repleto de talentos nas suas mais variadas modalidades esportivas, isso não é novidade. Mas muitos valores acabam não vingando pela ausência de um suporte mais efetivo no trabalho de desenvolvimento para ascensão no esporte. Pensando nisso, um ídolo do futebol paraense e da torcida do Clube do Remo segue um caminho interessante para o fomento esportivo e social através do futebol, que é o caso do ex-atacante Landu, personagem marcante na história do Leão Azul, que há oito anos coordena o projeto Movendo Talentos, no bairro da Cremação.

Em paralelo à lapidação de talento, Landu reitera o potencial social da escolinha de futebol em ocupar a rotina dos jovens da periferia de Belém, já que o local abrange também os bairros do Jurunas e do Guamá. Nesse sentido, o xodó da torcida azulina comenta: “A gente sabe que tipo de coisas o mundo oferece para os jovens. A gente tem esse projeto Movendo Talentos para ser algo que a criança possa crescer, possa se conhecer. O futebol me ajudou muito e sei que pode ajudar outros jovens”, diz Landu, ao detalhar que o projeto atua com crianças de 7 anos a jovens de 15 anos de idade.

Há quase uma década na ativa, os últimos quatro meses, contudo, foram de paralisação. Isso porque a falta de incentivo brecou a sequência da condução da ação social. Por isso, Landu pede ajuda. “Fico na luta pela ajuda de grandes remistas, mas de grandes bicolores também, de tunantes, porque são jovens com vários times e que gostariam de uma chance. O projeto está parado pela ausência de verba. Estamos precisando de apoio ou um patrocínio que queira ajudar a tocar esse projeto social”, destaca, ao seguir. “O espaço não é meu e é necessário pagar horário, colete, bola. As crianças são carentes e precisam de um society também”, completa.

Talentos – De acordo com o ex-atleta, que iniciou a sua antiga carreira como profissional justamente através de oportunidades em escolinhas antes de rodar o Brasil e defender equipes imponentes como o Vasco da Gama-RJ e Santa Cruz-PE, além do Leão Azul, reforça a importância do esporte como viés social. “Temos garotos que têm estilos diferentes. Você vê pelo toque na bola, pela qualidade na batida. Mas sem apoio não vai pra frente. Espero que saia um grande jogador daqui no futuro. O esporte ajuda o garoto a focar na vida e queremos seguir com isso”, almeja.