Belém -
A segunda-feira foi de movimento intenso em diversos estabelecimentos comerciais da capital paraense, com clientes em busca de produtos e serviços antes do Natal. Os empreendedores estão contentes com o resultado das vendas deste período de festas.
“Foi um aumento significativo (nas vendas). Acho que uns 30%. Melhorou significativamente em relação ao ano passado”, afirma Sheila Barata, 49 anos, proprietária de uma loja de roupas femininas na rua Roso Danin, bairro do Guamá. A empreendedora destaca que a procura por vestidos vermelhos se intensificou neste ano, tornando-se a tendência do Natal.
“Muito vestido e conjunto, demais. Vestido é o recorde de venda. Depois vem os presentes, como blusas, algumas opções mais em conta, né? Mas o carro-chefe é o vestido”, detalha. A loja funcionará normalmente nesta terça-feira, 24. “Vamos abrir das 9h às 19h. Dia 26, muda a chave, aí já trabalhamos com o Ano Novo. É mais branco e amarelo, moda praia, saída de praia. Mais praia. O pessoal compra para viajar. Compram muito”, completa Sheila.
Os produtos para a ceia também têm gerado muito interesse entre o público. Em uma padaria na travessa Padre Eutíquio, no bairro Batista Campos, o dono Fernando Tavares, 62, afirma que os clientes já conhecem o cardápio especial de Natal, o que provoca grande fluxo.
Na avaliação de Tavares, o fluxo é tão intenso quanto o de anos anteriores no local. “O movimento é de uma época diferenciada, um mês atípico, claro e evidente e, principalmente nesses dias que antecedem o Natal, véspera de Natal, se torna realmente esse fluxo muito constante, muito grande”. Hoje, a padaria abre às 6h e funcionará até às 18h.
“Sempre vem clientes novos, que acabaram conhecendo (a padaria), escutando o nome dela, os produtos que a gente vende. Isso vai trazer mais clientes. Então, realmente, a gente fica numa produção, digamos, praticamente saturada”, comenta Tavares.
Daías Lima, 46, decidiu dar folga aos funcionários da barbearia dele, localizada na travessa Teófilo Conduru, no bairro da Condor, neste dia 24. Em compensação, o horário de fechamento no dia anterior foi à 1h30.
“Esse movimento maior foi a partir do dia 12 deste mês. Até o dia 5 estava tranquilo, depois começou a bombar mesmo. Dá para tirar um extra bacana, tanto que a gente trabalha de segunda a segunda”, afirma Lima, que contratou um temporário para se juntar aos sete cabeleireiros fixos.