Ananindeua - O problema da falta de coleta de lixo em Ananindeua persiste, o que causa reclamações de quem vive diariamente com a situação. Nesta segunda-feira, 23, um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando um grupo de moradores ateando fogo nos resíduos, já que o lixo não estava sendo recolhido há vários dias.
O caso envolveu moradores por trás do Shopping Metrópole, na rodovia Mário Covas.
A irregularidade na coleta de resíduos é crônica na segunda cidade mais populosa do Estado. Na última semana, o DIÁRIO mostrou o drama vivido por moradores no conjunto Cidade Nova. O incômodo era notório por quem mora na travessa WE 78, entre as travessas SN 22 e SN 24, na Cidade Nova 6. Um lixão tomou conta da via, o que prejudicou até mesmo a passagem de veículos pelo local, já que um dos lados da pista está ocupado pelo lixão.
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No local, era possível encontrar sacos de lixo doméstico, restos de plantas, pedaços de madeira e outros materiais descartados irregularmente no local. Segundo moradores da área, tem dias nos quais o cheiro é muito forte e invade as casas próximas.
A costureira Fátima Penha, 64 anos, afirmou que a situação do local está cada vez pior. Morando a cerca de 30 metros do lixão, Fátima está incomodada com a situação, pois, segundo ela, animais como moscas e urubus são atraídos para a área. “Nós é que sofremos e ficamos prejudicados. Tem vezes que jogam bicho morto aí. Tudo o que não presta jogam aí. O que atrai muita mosca que acabam invadindo nossa casa”, desabafa Fátima.
Também morador da mesma rua, o aposentado Jorge Paiva, 62, comenta que falta uma melhor coleta de lixo na área para atender de forma mais adequada a população quanto ao saneamento no local. O morador também destaca que além disso, há moradores que contribuem para a situação ruim descartando lixo irregularmente na WE 78. “Embaixo do lixo tem um bueiro que está entupido. Quando chove, a rua enche, prejudicando nosso ir e vir. É rato, mosca, pombo e estou cansado dessa situação que não é resolvida. É crime ambiental esse descarte aqui”.
