O badalado Noel Festival, que já se tornou uma tradição na véspera de Natal, promete encantar mais uma vez o público paraense. Desta vez, com o setlist de um dos maiores DJs de música eletrônica da nova geração: Vintage Culture. O artista se apresenta no palco do Estádio do Mangueirão nesta terça-feira, 24, em um encontro pra lá de especial, além de outras atrações artísticas. Depois de Belém, o DJ passará por São Paulo (SP), Macapá (AM) e Ituberá (BA) e realizará mais 31 shows em diversas cidades do Brasil e do mundo.
Batizado Lukas Ruiz Hespanhol, Vintage Culture, como é mais conhecido o DJ de música eletrônica, teve uma rápida ascensão. Alcançou público lançando versões como “Blue Monday”, do New Order, e “Another Brick in the Wall”, de Pink Floyd, que logo começaram a viralizar na rede junto com suas versões de “Bete Balanço”, do Barão Vermelho, e “Bidolibido”, de Fernanda Abreu. Atualmente, o artista possui quase dois milhões de seguidores no Spotify, com plays mensais multiplicados oito vezes, chegando ao número de 8,5 milhões de ouvintes por mês.
Com presença carismática de palco, entre os os adjetivos listados por ele mesmo para se descrever, Vintage Culture é nome familiar em festivais como Coachella, Burning Man, Exit Festival, Tomorrowland, Time Warp e Elrow. Também lançou, com enorme sucesso, o Vintage Is A Festival. Faixas como “Love Tonight” e “Slow Down” emplacaram e ajudaram a fortalecer seu nome internacionalmente.
O ano de 2024 provou ser um ano imenso para o DJ e produtor. E em tom de celebração, ele traz a Belém uma amostra do que foram essas conquistas, com um pouco de tudo o que viveu em grandes festivais. Seu álbum de estreia, “Promised Land” – seu trabalho mais prolífico até o momento -, levou o artista a palcos em vários festivais e clubes notáveis do mundo, incluindo EDC Las Vegas, XS Nightclub, Docklands Festival.
“Promised Land” passa pelo house eufórico e techno melódico, apresentando grandes nomes como The Temper Trap, NomBe, Maverick Sabre e Elderbrook. Inclui seus singles anteriores “Come Come” e “Fallen Leaf”, e o single “Weak” – uma colaboração com uma das vozes mais icônicas do soul do Reino Unido, Maverick Sabre.
Para o DJ, o motivo desse sucesso é saber lidar com diferentes públicos. Em recente entrevista à Billboard Brasil, o produtor disse que prefere não definir um estilo. “Eu não quero ir para nenhum lado, eu quero ficar no meio’. Posso tocar tanto num rodeio, mas toco também no [festival] Time Warp. Acho que é o sonho de qualquer DJ poder fazer um negócio assim. É o que eu chamo de midstream. Porque não é comercial, mas também não é underground”, destacou.