O rapper Filipe Ret desembarca em Belém neste sábado, 21, no Mangueirão, onde apresentará seus grandes sucessos numa celebração de 15 anos de carreira, com a turnê “FRXV”. No auge da carreira, ele é considerado um dos grandes nomes do rap no Brasil e soma mais de 1 bilhão de streams. “Quero celebrar meus 15 anos de carreira com meu público que desde o início sempre me fortaleceu demais”, declarou o artista em comunicado à imprensa sobre a turnê.
Iniciado em uma batalha de MCs na Lapa, coração do Rio de Janeiro, o rapper tem uma trajetória notoriamente respeitada e é visto como um dos maiores visionários do mercado. Com a carreira crescente há uma década, já entrou para o grupo dos grandes expoentes do gênero, acumula certificados de diamante e platina, é empresário, pai de família e dono do selo Nadamal.
Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, nome verdadeiro de Filipe Ret, nasceu no dia 19 de junho de 1985, no bairro do Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro. Foi lá mesmo que ele começou a ter contato com a cultura do rap e do hip hop. Ainda na infância, conheceu esse estilo musical por um disco do Gabriel, O Pensador. E, na adolescência, ao ouvir o funk e o rap, intuiu que esses dois ritmos iriam se unir, da forma como acontece hoje em dia.
Apesar de ouvir rap e ficar cada vez mais interessado por esse tipo de música e de escrever poemas desde os 16 anos, foi só aos 18 anos que Filipe Ret iniciou oficialmente a sua carreira na música, quando começou a participar de batalhas de MCs da Batalha do Real, no bairro da Lapa. Naquela época, ele já adotava o nome artístico “Ret”, que era o pseudônimo que usava nas pichações que fazia nas ruas.
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Roqueiro mais antigo do Brasil: Quem foi o Mestre Laurentino
Belém lamenta a morte de Mestre Laurentino, ícone da música paraense. Conheça sua história e seu impacto na cultura local. Nascido na Ilha de Marajó, Laurentino se mudou para Belém ainda jovem, onde formou sua família e ganhou notoriedade como o roqueiro mais velho do Brasil. Ele foi pai de 27 filhos. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, expressou em nota seu pesar pela morte do artista, destacando sua importância para a cultura local: "É um momento de grande tristeza para a cultura de Belém e do Pará. A prefeitura se solidariza com os amigos e familiares de João Laurentino da Silva, carinhosamente chamado de Mestre Laurentino, e reconhece sua imensa contribuição para a música paraense", afirmou. Durante sua carreira, Mestre Laurentino gravou centenas de fitas cassetes em seu quintal, capturando sons típicos de seu ambiente, como uivos de cachorros, papagaios, galinhas, e outros ruídos, criando assim uma linguagem musical única. Biografia Mestre Laurentino nasceu em 1º de janeiro de 1926, em Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, e foi criado em Belém pelo jurista Francisco da Costa Palmeira. Aos 18 anos, comprou sua primeira gaita, que o acompanhou ao longo de sua juventude e vida adulta, enquanto trabalhava como boxeador, ajudante de pedreiro e mecânico de aviação. Em 1º de janeiro de 2022, ao completar 96 anos, Laurentino esbanjava vitalidade e alegria, sempre com seu estilo irreverente de roupas cintilantes, cheias de cores e paetês, que se tornaram uma marca registrada. A canção Lourinha Americana foi regravada por grandes nomes da música brasileira, como Gilberto Gil e Mundo Livre S/A. "Minha música foi gravada por diversas pessoas", disse ele, orgulhoso de sua trajetória. Em 2014, Laurentino lançou seu primeiro CD, Laurentino e os Cascudos, produzido por Ná Figueiredo, que inclui sucessos como São Paulo, Monte Castelo e Nega Misampli. Esta última ganhou um videoclipe lançado em 15 de dezembro, onde o mestre apareceu no Mercado Ver-o-Peso, com seu figurino marcante. Para celebrar seus 96 anos, Laurentino participou do novo álbum do grupo Metaleiras da Amazônia, com a música Terra dos Bandeirantes, que será lançado no final deste mês. Relação paternal Mestre Laurentino teve 27 filhos. Ele vivia com a filha Greyce dos Santos Corrêa, de 38 anos, e com a ex-companheira Leonice Carvalho, mãe de Greyce e de outros dois filhos, que faleceram em 2015 e 2016. Apesar de ser conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil, Laurentino sempre enfatizou seu apreço por todos os gêneros musicais. "A música sendo bonita, eu gosto", declarou.
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Morreu neste sábado (21) em Belém João Laurentino da Silva, mais conhecido como Mestre Laurentino.
Enquanto marcava o seu nome na cena do hip hop carioca, Filipe Ret não deixou os estudos de lado e se formou em Jornalismo, na faculdade FACHA. Além de também grafitar e postar poemas em um blog. Mas, com o passar dos anos, ele percebeu que o seu destino mesmo estava na música, mais especificamente, no rap. Em novembro de 2009, Filipe Ret lançou o seu primeiro álbum, “Numa Margem Distante”. Infelizmente, esse trabalho não gerou grande repercussão e ficou restrito ao público que já era fã de rap.
Sem conseguir contrato com gravadoras maiores, ele resolveu criar um selo próprio, a TuduBom Records, em parceria com Shadow e DJ Mãoli. Foi assim que, com a cara e a coragem, ele lançou o disco “Vivaz”. Esse trabalho finalmente fez sucesso e teve mais de 7 mil downloads em apenas 48 horas. Uma de suas faixas é o single “Neurótico de Guerra”, que até hoje é lembrada como uma de suas melhores músicas.
Já em 2015, o artista lançou o álbum “Revel”, que chegou a vender mais de três milhões de cópias e lançou vários hits. O quarto álbum, “Audaz”, saiu em 2018 e conta com o single “A Libertina”, que é bastante elogiado. A faixa mais ouvida atualmente de Filipe Ret é “Tudo Nosso”, uma parceria de milhões com Anitta. A participação da Girl From Rio viralizou nas redes e recebeu muitos elogios, principalmente porque ela não costuma cantar trap. Outra faixa que recebeu muitos elogios do novo trabalho do cantor é “Sonho dos Cria”, parceria com o MC Poze do Rodo.
*Com assessoria
