AVANÇO

Pedral do Lourenço: DNIT recebe licença para operar eclusa de Tucuruí

Descubra o funcionamento das eclusas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e seu papel na navegação do rio Tocantins.

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deu mais um passo importante nas tratativas para as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço. Na última quarta-feira (11), o órgão recebeu da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do estado do Pará, a Licença de Operação do Sistema de Transposição do Desnível da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins.
A Voith Hydro está com diversas vagas abertas para atuação no projeto de modernização da Usina Hidrelétrica de Tucuruí

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deu mais um passo importante nas tratativas para as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço. Na última quarta-feira (11), o órgão recebeu da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do estado do Pará, a Licença de Operação do Sistema de Transposição do Desnível da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins.

Composta por duas eclusas, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí foi inaugurada em 2010. Cada eclusa tem 210 metros de comprimento, 33 metros de largura e 5 metros de calado (profundidade). A construção venceu um desnível de 72 metros de altura que segue na margem esquerda do Rio Tocantins, permitindo que as embarcações subam ou desçam o rio, funcionando como degraus ou elevadores para navios, duas comportas separam os dois níveis do curso d’água.

A eclusa conecta o porto de Belém à região do Alto Araguaia, no Mato Grosso, atravessando mais de 2 quilômetros de extensão. Essa estrutura viabiliza a navegação entre a capital Belém e Marabá.

A navegação pelo rio Tocantins é uma das principais rotas para o escoamento do agronegócio no arco norte do Brasil. Por meio desse corredor, barcaças chegam a Belém (PA), onde ocorre o transbordo das cargas para grandes navios de exportação, impulsionando o comércio internacional de produtos agrícolas e fortalecendo a economia regional.

Derrocamento – As obras do Pedral do Lourenço estão avançando significativamente. Em 2022, um marco importante foi alcançado com a obtenção da Licença Prévia, por meio da LP 676/2022, a qual definiu diversas condicionantes para obtenção da Licença de Instalação (LI), dentre elas, o DSAP – Diagnóstico Socioambiental Participativo.

Esse processo envolve pesquisas com os moradores locais, ribeirinhos e pescadores para entender como a obra pode afetar suas vidas, incluindo fontes de renda e o uso do rio na região.

O DNIT está concentrando esforços para concluir todas as etapas e obter a Licença de Instalação, requisito essencial para o início das obras, previsto para 2025. As obras só poderão ser iniciadas após a emissão do documento pelo Ibama, que realizará a análise e aprovação do projeto.

O Rio Tocantins já é em grande parte navegável. No entanto, para permitir a navegação de barcos de carga, como comboios de balsas, durante a época de baixa do rio, são necessárias melhorias específicas que incluem obras de implosão de pedras submersas, ou derrocagem, que serão realizadas pelo DNIT.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.