GOSTO AMARGO

Café é vendido a quase R$ 50 em Belém; e deve continuar subindo

Saiba mais sobre a valorização do café em novembro de 2024. Descubra os motivos por trás desse aumento e como afeta o preço do produto.

Entenda as implicações do café fake, um produto que usa partes da planta do café em vez de grãos torrados.
Entenda as implicações do café fake, um produto que usa partes da planta do café em vez de grãos torrados.

O café foi um dos itens da cesta básica que mais subiu de preço em novembro de 2024. A informação é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), que aponta que o alimento foi um dos responsáveis por encarecer a cesta paraense. O preço do café aumentou em 14 das 17 capitais pesquisadas. A alta está relacionada à menor oferta mundial e à valorização do Dólar em relação ao Real, além das incertezas do potencial produtivo.

De acordo com o Dieese-PA, a trajetória do preço médio do quilo café foi de alta desde novembro de 2023, quando o item foi comercializado a R$34,82, encerrando o ano a R$34,97. Já no início de 2024, em janeiro, o produto foi comercializado em média a R$35,04, enquanto em outubro do mesmo ano o preço médio foi de R$45,84. Já no mês passado, o quilo do produto apresentou nova alta, sendo comercializado a R$48,20, em média. 

Conforme as análises comparativas, o levantamento do Dieese-PA apontou que o quilo do café ficou 5,15% mais caro no mês de novembro em relação ao mês anterior. No balanço do reajuste acumulado do ano, de janeiro a novembro de 2024, o café alcançou alta de 37,83%, enquanto nos últimos doze meses (novembro de 2023 a novembro de 2024), a alta acumulada girou em torno de 38,43%.