EDUCAÇÃO

Torneio de robótica reúne crianças e jovens

A temática desta temporada do torneio do Sesi está voltada para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que enfrentem desafios

Evento de robótica é realizado no Sesi Ananindeua e se estende até esta sexta-feira. Abaixo, Samuel Carneiro
Evento de robótica é realizado no Sesi Ananindeua e se estende até esta sexta-feira. Abaixo, Samuel Carneiro FOTOs: MAURO ÂNGELO

Crianças e jovens se reuniram ontem (05), para a cerimônia de abertura do Torneio Sesi de Robótica – First Lego League, uma das principais competições de robótica educacional do Brasil. O evento é realizado no Sesi Ananindeua e se estende até esta sexta-feira. Dário Lemos, diretor regional do Senai e superintendente do Sesi Pará, frisou que a instituição tem avançado na democratização da robótica em todo o estado.

“Para transformar a realidade do nosso país, é essencial investir em educação. A robótica se apresenta como uma das vias para incentivar crianças e jovens a desenvolverem um espírito de conhecimento e colaboração. O Sesi tem realizado um trabalho significativo nesse sentido, utilizando essa ferramenta educacional para proporcionar aos alunos a oportunidade de refletir, solucionar problemas e se comprometer com a busca de soluções”.

A temática desta temporada, intitulada “Submerged”, está voltada para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que enfrentem desafios relacionados aos oceanos. Um dos projetos em evidência apresentados é o da equipe “Veneza Bot”, da EME Nossa Senhora de Lourdes, situada no município de São Sebastião da Boa Vista.

Samuel Carneiro, de 14 anos e aluno do 8º ano, membro da equipe, expressa a alegria de representar sua cidade e ressalta a importância dessas iniciativas para um futuro melhor. “Estamos muito contentes em participar e mostrar nosso projeto aqui no torneio. Ações como essa estimulam a educação e trazem mudanças relevantes à nossa sociedade”.

O estudante explica que o projeto do qual desenvolveram um protótipo é um filtro de descarga sustentável. “Recentemente, temos enfrentado a escassez de camarões. Por isso, realizamos algumas pesquisas para identificar as causas, e entre os principais fatores estão a sobrepesca, o aquecimento global e até as variações de temperatura da própria água. Contudo, na nossa região, como mencionei, há a questão dos rabudinhos”, diz.

“Investigamos mais a fundo para entender o que realmente estava ocasionando isso e descobrimos que os resíduos de gasolina na fumaça estão poluindo e possivelmente eliminando os camarões. O nosso protótipo, então, é um filtro de descarga sustentável, que utiliza carvão e caroços, ou seja, carvão ativado”, detalha.