Bola

Capitão garante Paysandu focado para a estreia no Parazão

Nildo Lima

O zagueiro e capitão do Paysandu, Genilson, de 32 anos, acredita que a suspensão inesperada do início do Parazão tanto ajudou como prejudicou o time bicolor. A declaração foi feita, ontem pela manhã, pelo jogador, na Curuzu, ainda antes da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva decidir pelo início da competição – o Papão vai estrear na segunda rodada, dia 8, contra o Itupiranga, já que o Bragantino, adversário da primeira rodada, segue a sua batalha no tribunal.

“A paralisação acabou atrapalhando um pouco. A gente voltou de Barcarena pensando nesse jogo contra o Bragantino e acabou acontecendo a suspensão”, comentou Genílson. “Mas ela também deu um tempo maior para a gente se preparar melhor. Então, acho que a paralisação teve o seu lado negativo e o seu lado positivo”, avaliou o defensor, que está no Papão desde 2022, tendo feito 42 partidas.

Segundo Genilson, a derrota, por 1 a 0, diante da Tuna Luso, no amistoso do último domingo, na Curuzu, não chegou a mexer com o ânimo do elenco do Papão. “O grupo está bem tranquilo. A gente conversou após o jogo e vimos que houve uma grande evolução em relação aos dois amistosos, contra a Seleção de Barcarena e o São Francisco”, afirmou o capitão, autor de oito gols com a camisa bicolor. “A gente foi muito bem e poderíamos ter vencido o jogo. O goleiro deles a meu ver foi muito bem em situações ofensivas nossas”, analisou.

Em contrapartida, o zagueiro admitiu que sofrer um resultado negativo, como o do final de semana passado, não é nada positivo. “A gente sabe que ter um resultado negativo é sempre ruim, seja em amistoso ou em jogo valendo três pontos”, observou. “Mas o grupo está bem tranquilo e centrado naquilo que vai buscar na temporada”, garantiu. Ainda sobre a apresentação do Papão diante da Lusa, Genilson ratificou a opinião de que o Papão teve uma atuação positiva nos 90 minutos do amistoso.

“Conseguimos fazer uns 30, 40 minutos muito bons”, considerou. “A equipe se portou bem, guerreou na hora que teve de guerrear”, elogiou o zagueiro, admitindo, em seguida, que gostaria de estar disputando o Parazão e não amistosos. “Eu particularmente queria já estar jogando partidas oficiais para ganhar ritmo”, revelou. O fato de o torcedor não ter deixado a Curuzu satisfeito, apesar da participação positiva, na opinião do zagueiro, não afetou o psicológico nem mesmo dos jogadores recém-contratados pelo clube.

“O pessoal que está chegando já sabe como as coisas funcionam. Eles sabem que a cobrança é grande”, apontou. O zagueiro previu um grande crescimento da equipe bicolor no decorrer da temporada, com a disputa das competições. “Temos muito a evoluir, a crescer. A gente vai crescer ainda mais quando começar o campeonato. Foi bom o que aconteceu no amistoso pra gente corrigir o que saiu de errado para não voltar a ocorrer durante o campeonato”, concluiu.