Tylon Maués
Na análise após o jogo de ontem, Márcio Fernandes comentou sobre a necessidade de se tirar proveito do amistoso “para não sofrer mais no campeonato”. O comandante bicolor destacou que o time está em fase de uma montagem e que é preciso dar mais tempo para que o Paysandu chegue a um nível que a torcida espera. “Uma equipe de futebol não é uma ciência exata. Temos jogadores que ainda estão se adaptando à forma como o Paysandu joga. Temos que ter paciência”.
Fernandes lembrou que em jogos como o de ontem foi necessário usar a maior parte dos jogadores à disposição. Contra a Tuna, apenas o goleiro Cláudio Vítor não deixou o banco de reservas. “Todo mundo tem que jogar para poder ser avaliado melhor. Isso tudo muda demais a forma do time jogar. Temos que ter calma, esses jogadores vão render, assim como o time”.
TUNA
Pelo lado cruzmaltino, Josué Teixeira lembrou das derrotas nos dois amistosos anteriores para equipes amadoras, explicando que os jogos de preparação são “processos para uma preparação dos nossos atletas”. É claro que não queremos perder, mas aquelas derrotas não atrapalharam em nada nossa preparação”. Contra o Papão, ele destacou que teve mais tempo de preparação e o resultado foi um reflexo disso.
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ATLETAS
Entre os jogadores em campo ontem, alguns se destacaram pela primeira oportunidade de estarem defendendo a equipe principal. O zagueiro bicolor Iarley, que ostenta o nome de um dos jogadores históricos do clube, estourou a idade do sub-17 e foi direito para os profissionais e teve uma boa estreia. “Agradeço a Deus por esse momento, de ter essa oportunidade de ter subido ao profissional e ter essa chance de jogar. Infelizmente a vitória não veio, mas vamos trabalhar para melhorar”, comentou o bicolor. Curiosamente, a Tuna também teve um Iarley em campo.
Pelo lado cruzmaltino, o lateral-direito Fabrício também teve sua estreia como titular. A situação foi exaltada pelo treinador. “O Fabrício é uma história muito legal. Ele começou na escolinha do clube, subiu as divisões e agora está no profissional. Igual a ele temos outros e é esse processo que queremos seguir”, comentou Josué Teixeira.
Para quem já vinha atuando, o amistoso teve coisas boas. “Não queríamos esse resultado. Temos muito a melhorar, mas foi um teste e fizemos coisas boas. Buscamos o gol a todo instante. No decorrer da partida as alterações foram feitas para cada um ganhar ritmo e ser testado”, disse o zagueiro Naylhor, do Paysandu. “É um início de preparação, mas foi muito bom vencer um clássico. Mas, temos muito pela frente”, disse o zagueiro Alysson, da Tuna.
