O atacante Esli Garcia deve viajar, hoje, para a Venezuela, seu país de origem, com o dever cumprido em sua primeira passagem pelo Paysandu. Depois de chegar à Curuzu vindo do Deportivo Táchira, do futebol do país vizinho, o jogador caiu no gosto da Fiel e, hoje, pode ser apontado, sem dúvida, como grande xodó, deixando para trás até mesmo o goleador da equipe na temporada, Nicolas, autor de 20 gols. Apesar de sua boa performance com a camisa bicolor, a permanência de Garcia na Curuzu em 2025 ainda é uma incógnita, com a possibilidade do atleta trocar de clube.
Desde que marcou o seu primeiro gol com a camisa bicolor, em março, pelo Parazão deste ano, o atacante passou a ser melhor olhado pelos torcedores. De lá pra cá, Garcia balançou a rede dos adversários por 13 vezes, a maioria delas na Série B do Brasileiro, competição na qual acabou se transformando no principal artilheiro do time, com dez gols.
O último deles na vitória, de virada, do último domingo, contra o Vila Nova-GO, no encerramento da temporada para o Papão, que só volta a ter atividade em janeiro de 2025, com ou sem seu principal goleador na Segundona.
Garcia pretende aproveitar suas férias para conversar com seus familiares e analisar “com calma”, como disse, a renovação ou não de contrato com o Paysandu. Uma coisa é certa, conforme adiantou o próprio atleta. Ele não pretende deixar o futebol brasileiro. Em sua última apresentação na temporada pelo Papão e que, de repente, pode ser a última de sua passagem pela Curuzu, Garcia voltou a ser eficiente, marcando o gol que abriu caminho para a vitória bicolor. A partida também serviu para contrariar a tese defendida pelo ex-treinador do time, Hélio dos Anjos, e o atual, Márcio Fernandes.
De acordo com os dois treinadores, Garcia deveria permanecer no banco por não estar, ainda, preparado para começar as partidas do time.
O jogador, no entanto, começou a partida contra o Vila Nova-GO, fez boas jogadas de ataque e marcou o primeiro gol bicolor. O atleta acabou sendo substituído, como aconteceu com outros quatro jogadores, o que não significa que o venezuelano não tenha condições de permanecer em campo por 90 minutos. Agora, é a Fiel esperar para ver se o atacante retorna da Venezuela, em 2025, para a Curuzu ou se tomará outro destino.