O técnico Márcio Fernandes está garantido no comando do Paysandu para 2025. Ele avaliou como positivo o trabalho que fez à frente do clube na Série B do Brasileiro. E nem poderia ser diferente, afinal de contas o treinador recebeu a equipe bicolor, até então dirigida por Hélio dos Anjos, com vários fatores adversos. O primeiro deles a rejeição à sua contratação – o treinador havia passado pelo cargo pouco tempo antes. Depois, o desempenho da equipe no campeonato, no qual convivia com a ameaça de entrada na zona de rebaixamento
Fernandes assumiu o “abacaxi “ bicolor na 26ª rodada e logo em sua estreia venceu o Guarani, na Curuzu, por 2 a 1. Anteriormente, na 6ª e 11ª rodadas, o Papão havia frequentado a zona de queda à Terceirona. Para completar o desafio oferecido ao novo comandante, a “janela” de transferência havia sido fechada. Ou seja, o treinador foi obrigado a trabalhar com o material humano encontrado no clube.
“Foi um momento difícil na chegada”, recorda Fernandes. “O grupo com a confiança lá embaixo”, justifica o técnico, que em 13 partidas obteve sete vitórias e dois empates, sofrendo duas derrotas, num total de 23 pontos conquistados dos 39 disputados.
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Márcio destacou a rejeição por parte dos torcedores. “Foi o ano mais contestado da minha carreira”, diz. “Tive de me superar todo dia, orando para que as coisas pudessem sair da maneira que a gente queria”, conta o treinador. Ele lembrou sua passagem pelo comando do Santos-SP, também cheia de dificuldades, mas sem contestações. “Eu era treinador dos juniores e assumi o time principal sem nenhuma experiência para comandar uma equipe que tinha jogadores experientes e alguns de Seleção Brasileira renomados”, revela.
Fernandes e a perspectiva de futuro
De contrato renovado, o treinador vai ter agora a chance de montar o seu elenco, que contará com alguns atletas que defenderam o Papão na Série B deste ano. Além disso, Fernandes já tem no papel o que pretende fazer para montar um time capaz de fazer boas campanhas no Parazão, Copas Verde e do Brasil e na própria Série B de 2025. “Espero que a gente possa formar um time bem competitivo, com a cara do Paysandu, capaz de disputar lá em cima”, sonha o treinador.
