JULGAMENTO

Homem é condenado por matar esposa com açaí envenenado

Julgamento de Moisés Pereira da Cruz: réu é condenado a 30 anos de prisão por matar companheira com veneno chumbinho.

Homem é condenado por matar esposa com açaí envenenado Homem é condenado por matar esposa com açaí envenenado Homem é condenado por matar esposa com açaí envenenado Homem é condenado por matar esposa com açaí envenenado
FOTO: NEY MARCONDES/Arquivo
FOTO: NEY MARCONDES/Arquivo

Foi realizado nesta segunda-feira, dia 18 de novembro, no Fórum de Imperatriz, o julgamento de Moisés Pereira da Cruz. Ele estava sendo acusado de ter matado a própria companheira, Valquires Silva da Conceição. Para isso, o denunciado teria utilizado o veneno do tipo “chumbinho”. Ao final da sessão, presidida pela juíza Edilza Barros Lopes, o réu foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença, recebendo a pena definitiva de 30 anos de reclusão. O Tribunal do Júri foi realizado pela 1ª Vara Criminal.

Conforme o Ministério público informou na denúncia, o crime ocorreu no Povoado Bananal, localidade da Zona Rural de Governador Edison Lobão, em 28 de outubro de 2022. Denunciado e vítima conviviam há oito anos. Ele teria matado a companheira no intuito de encobrir outros crimes, possivelmente praticados contra as filhas menores de Valquires. A polícia apurou que vítima e denunciado conviviam em união estável que, segundo testemunhas, foi marcada por episódios de violência doméstica, embora a vítima nunca tenha comunicado às autoridades essas ocorrências.

Sobre o crime, foi investigado que, na noite anterior ao fato, Valquires saiu para a Igreja na companhia de suas filhas menores, tendo o denunciado permanecido em casa. Ao retornarem, Moisés havia comprado açaí e ofereceu à sua companheira, que, logo após consumir, começou a passar mal. Já durante a madrugada, uma das filhas de Valquires pediu ajuda ao avô, dizendo que a mãe estava passando mal. Ao chegar à residência, o pai da vítima estranhou o fato de Moisés não ter prestado socorro à mulher e, quando perguntado, permaneceu calado.

Em seguida, o pai de Valquires foi atrás de um carro para levá-la ao hospital. Entretanto, ela já chegou morta. O corpo dela foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito e, após constatarem que a morte não havia sido por causas naturais, o encaminharam ao Instituto Médico Legal de Imperatriz, onde foi coletado material para realização de perícia. O Instituto de Criminalística, analisando o material referido, verificou a presença de substâncias que compõem o veneno popularmente chamado de “chumbinho”.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.