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Paysandu e Tuna disputam clássico na Curuzu, neste domingo

Tylon Maués

O Paysandu terminou 2022 com a conquista do terceiro título da Copa Verde, que além de uma taça valeu também uma substancial quota na Copa do Brasil, onde o time bicolor estreará já na terceira fase. Mas o principal objetivo da temporada passada não foi alcançado, que era o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro. Esse é o cume almejado mais uma vez pelo Papão neste início de temporada, que teve o pontapé inicial adiado com a suspensão do Campeonato Paraense. Hoje, o Papão encara a Tuna Luso no terceiro amistoso de pré-temporada para aproveitar esse período sem jogos oficiais para potencializar a preparação. O time bicolor e o cruzmaltino se enfrentam às 9h30, na Curuzu.

O Paysandu vem de dois amistosos com duas vitórias e, agora, no terceiro, há uma clara evolução de dificuldades desde a seleção de Barcarena, passando pelo São Francisco até aqui contra a Tuna Luso. Nos dois jogos anteriores, o técnico Márcio Fernandes utilizou formações parecidas e, ao longo dos 90 minutos, procurou utilizar a maior quantidade de jogadores que tem à disposição.

Por mais que garanta já ter um time base em mente, Fernandes tem alguns jogadores que estão de fora dos titulares que vieram com muita força em busca de um lugar ao sol. O zagueiro Henríquez Bocanegra, os meias Fernando Gabriel e Robert Hernandez foram investimentos altos feitos pelo clube e correm por fora por mais chances.

Além deles, remanescentes do ano passado também vislumbram mais tempo de jogo. “Tenho que ter paciência para voltar à mesma forma de antes da lesão. É uma questão de tempo. Estou perto de estar a 100%. Isso só com muito trabalho e eu vou conseguir”, comentou o volante Bileu, que esteve no primeiro amistoso, em Barcarena. O jogador voltou aos treinos em 2023 após passar quase todo o ano passado recuperando-se de uma cirurgia.

O meia Gabriel Davis é mais um nessa situação. Ele comentou que o tempo a mais de treinos é bom, em especial pela forma como os adversários encaram os jogos contra o Paysandu. “Pelo tempo a mais para treinar, se preparar melhor, foi bom”, disse. “A dificuldade nos amistosos e nos jogos são sempre grandes. Quando se trata de um clássico, a exigência é maior. Devemos ter cautela até para que ninguém se machuque, mas é um clássico e tem que ser encarado dessa forma”, completou o bicolor.

Pelo lado do Souza, o técnico Josué Teixeira destacou a importância de um clássico, mesmo sendo amistoso, mas destacou que o importante nesse momento é a preparação do time para o Parazão e ter pela frente um adversário forte traz muitos benefícios. “É um clássico, um jogo importante. Tenho algumas mudanças naturais para o momento, mas vamos com um time muito forte. Por se tratar de um clássico, é um jogo muito bom para esse momento de preparação na pré-temporada”, confirmou o treinador da Águia.