A intervenção determinada pela Justiça do Trabalho na FIEPA continua repercutindo. Numa decisão colegiada formada por 3 desembargadores, foi destituída a então diretoria, vencedora na última eleição, que foi acusada de cometer irregularidades durante o processo eleitoral, e formada uma Junta Governativa paritária composta de representantes das chapas da situação e da oposição, sob a presidência de um diretor membro mais antigo.
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Ficou determinado que a Junta Governativa tem o prazo de 90 dias para realizar novas eleições para a composição de sua nova direção observando estritamente as regras estatutárias e as decisões judiciais.
A justiça do Trabalho, para fins de celeridade e efetividade de suas decisões, concedeu tutela no sentido de que fossem cumpridas imediatamente. A perda do prazo para recurso acabou por tirar da chapa vencedora qualquer possibilidade de rever a decisão judicial, além de ficar impedida de indicar membros para compor a Junta Governativa e com isso permitiu que o membro mais antigo da FIEPA viesse a escolher quem seriam os demais integrantes da Junta Governativa, preenchendo-as com integrantes da chapa derrotada no pleito.
A Junta tomou posse no dia 29 de outubro e segue administrando a FIEPA, tendo a missão de cumprir a determinação da Justiça do Trabalho que é de realizar as eleições no prazo máximo de 90 dias.
