Inédito no Brasil, o MasterChef Confeitaria está chegando para mostrar as maravilhas do mundo das sobremesas! Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça, ao lado do chef pâtissier Diego Lozano, vão avaliar os trabalhos dos confeiteiros profissionais desta temporada e dizer quem merece levar o troféu da edição.
Ao todo, serão 12 participantes com carreiras consolidadas no mundo da confeitaria que disputarão a vitória no MasterChef Confeitaria. O programa estreia na terça-feira (19), às 22h30, na RBATV/BAND, e será exibido duas vezes por semana — às terças e quintas-feiras. Confira quem são os cozinheiros:
Ale Sotero – 35 anos/ chef de confeitaria e panificação/ São Paulo (SP)
Não é a primeira vez que ele entra na cozinha mais concorrida do país. O chef de confeitaria do grupo Mocotó, de Rodrigo Oliveira, já foi jurado convidado no MasterChef 10, em 2023. Experiente, o paulistano sabe encarar as reviravoltas em sua vida. Cursou cerca de dois anos de Engenharia Mecânica antes de partir para a Gastronomia. Depois disso, acabou conseguindo uma vaga como estagiário do premiado restaurante, e com a cabeça de exatas, acabou se identificando com as sobremesas.
Cesar Yukio – 35 anos/ chef de confeitaria, professor e empresário/ São Paulo (SP)
Tem ascendência oriental e carrega um interesse pelas panelas desde pequeno. Vindo de uma família de ótimos cozinheiros, inspirou-se no avô, dono de um restaurante japonês, para seguir os passos na carreira e hoje comanda a famosa Hanami. Sempre quis elevar o nível da gastronomia e realizar os sonhos de seus clientes em forma de delícias. Um dos grandes nomes da yogashi, confeitaria japonesa contemporânea, adora mesclar técnicas ocidentais e orientais, explorando os sabores exóticos. Ex-dançarino de k-pop, já escreveu diversos livros, além de dar aulas nas principais escolas de culinária do país.
Digo – 32 anos/ chef de confeitaria/ São Paulo (SP)
Referência em confeitaria de vanguarda brasileira. Criativo e inovador, é dono do primeiro restaurante só de sobremesas no país, o ARA, localizado na capital paulista. Defensor do uso de matérias-primas nativas, sejam doces ou salgadas, para ele não tem regra: qualquer iguaria pode virar uma grande guloseima. Teve passagens por estabelecimentos de renome pelo mundo, todos com estrelas Michelin, como o Oro (Felipe Bronze), o DOM (Alex Atala), o Maní (Helena Rizzo) e o Coda, na Alemanha, e recebeu diversos prêmios, entre eles, o Sugar Craft Show, o Gran Chefs e uma indicação como Melhor Chef Pâtissier em 2019 pela revista “Prazeres da Mesa”.
Juliete Soulé – 32 anos/ chef de confeitaria/ São Paulo (SP)
Tem mais de 13 anos de experiência no ramo e sempre foi muito focada em seus objetivos. Em sua carreira, passou por importantes hotéis de São Paulo, como Tangará, Club Med, Emiliano e Renaissance. Trabalhou com confeitaria de boutique na França, lecionou durante anos na Le Cordon Bleu e hoje possui sua própria empresa, a Juliete Soulé Pâtisserie. Extremamente séria e prática na cozinha, crê que seu perfeccionismo pode ser um trunfo e também seu maior inimigo em um embate. Oferece consultoria e assessoria a marcas e chefs renomados.
Kim – 34 anos/ empresária e confeiteira/ São Paulo (SP)
Filha de coreanos da indústria têxtil, assumiu a loja dos pais e se arriscou no universo da moda até tomar coragem de seguir seu coração e mergulhar de cabeça na culinária. Dos tecidos para as texturas, dos fios para os aromas, das cores para os sabores de uma confeitaria. O que antes era um ateliê de costura, se transformou em um espaço de iguarias para festas, casamentos e eventos. Formada na Le Cordon Bleu, homenageia suas raízes fazendo sobremesas incríveis na By Kim, na capital paulista.
Luísa Jungblut – 34 anos/ chef de confeitaria/ Porto Alegre (RS)
Dona de um currículo extenso, começou a carreira em Porto Alegre vendendo doces na escola inspirada pela avó. Anos mais tarde, estudou na Le Cordon Bleu Paris e especializou-se em chocolates em Barcelona. Já trabalhou em diversos lugares, como o Blé Sucré (do chef Fabrice Le Bourdat), conhecido por ter as melhores madeleines e croissants da capital francesa, na Sucré Pâtisserie (da chef Lia Quinderé) em Fortaleza, na Dzurt Patisserie, na Índia, e no estrelado Oro (do chef Felipe Bronze), além de assumir o cargo de chef de confeitaria durante alguns anos no Hotel Emiliano, no Rio de Janeiro. Atualmente, comanda sua própria chocolateria recém-aberta na Cidade Maravilhosa.
Maria Eugênia – 26 anos/ chef e proprietária de bistrô/ Poços de Caldas (MG)
Poços de Caldas era muito pequena para uma aventureira como ela, também conhecida como Marô. Aos 17 anos, saiu de casa para estudar e trabalhar com confeitaria, começando por Buenos Aires e logo partindo para a Patagônia, Argentina, Itália e França. Com a cara e a coragem, viajou só com a passagem de ida e integrou equipes de restaurantes internacionais estrelados sem saber falar a língua local, o que lhe rendeu muito conhecimento. Já atuou no estrelado Bros’, do chef Floriano Pellegrino, na Itália, e na boulangerie Pains et Gourmandises, do chef Denis LaCroix. Tímida e determinada, abriu recentemente o bistrô Somos Atelier de Cozinha em sua terra natal.
Matheus Rosa – 27 anos/ chef de confeitaria/ Campos dos Goytacazes (RJ)
Limitação diante das panelas não é com ele. Chef que adora dar novas roupagens aos clássicos e um toque de “loucura”, cursou Física e Ciências, mas sentia uma satisfação enorme em cozinhar para os eventos de sua igreja e, por isso, decidiu fazer confeitaria. Muito ligado à família, inicialmente teve dificuldade em acessar a alta gastronomia, mas isso não o impediu de atuar em restaurantes renomados do país como o Pipo, do chef Felipe Bronze, na capital paulista, e construir uma carreira de sucesso. Este ano está abrindo a própria loja repleta de doces autorais, a Matheus Rosa Confeitaria Brasileira, também em São Paulo.
Patrick Cavegn – 28 anos/ chef de confeitaria/ Rio de Janeiro (RJ)
Foi criado em um sítio, em meio à horta, pelo pai suíço, dono de bar, e pela mãe carioca, uma talentosa cozinheira. Autodidata, começou na área com apenas 15 anos e logo se aperfeiçoou em culinária quente. Depois, foi trabalhar em Paris, onde aprendeu confeitaria clássica com chefs que são referências no mercado, como François Daubinet, e em locais conceituados, como a Fauchon. Voltou para o país e foi funcionário de diversos hotéis e restaurantes, como Emiliano, Grand Hyatt e o estrelado Lasai, do chef Rafael Costa e Silva, onde começou a misturar técnicas francesas com iguarias nacionais e japonesas. Hoje, dedica seu tempo à Oui Oui Confeitaria, em Niterói, no Rio de Janeiro.
Sá Marina – 40 anos/ confeiteira/ Salvador (BA)
Nordestina, filha de Verinha e neta de Dolores, a dona Dôla, duas quituteiras de mãos cheias, passou a infância no interior da Bahia ao redor de fazendas de cacau, se formou em Direito, mas nunca se sentiu completa. Foi para a Alemanha para fazer especialização e se apaixonou perdidamente pela confeitaria. Depois de cinco anos resistindo para abandonar a profissão, desembarcou no sul da França para estudar pâtisserie e ficou completamente encantada. Voltou para Belo Horizonte (MG), onde mora, e inaugurou a Sá Marina Pâtisserie Tupiniquim, que valoriza os produtos brasileiros e suas mil possibilidades.
Walkyria Fagundes – 34 anos/ confeiteira/ São Paulo (SP)
Quase se tornou médica por influência da família, mas na hora de decidir qual graduação realizar, a Gastronomia venceu. Se aprimorou na Le Cordon Bleu Madrid, atuou como personal chef e integrou equipes de restaurantes espanhóis reconhecidos. Passou pelo hotel Westin Palace Madrid, pelo Epice, pelo Gelato Boutique, pelo Nerua, do chef Josean Alija, e pelo Quique Dacosta, na Espanha. Segue à frente do premiado AE! Café & Cozinha, em São Paulo.
Well – 28 anos/chef de confeitaria/ Fortaleza (CE)
Filho de uma mineira e de um cearense, quer representar sua terra bem longe daquele estereótipo do nordestino com “chapeuzinho de couro” e levar as sobremesas e os ingredientes brasileiros para todo o planeta. Dentro da cozinha, gosta de misturar a confeitaria clássica francesa com itens regionais, trazendo beleza e muita criatividade aos seus doces. Tem prazer em viver novas experiências e, nesses quase 10 anos de profissão, já foi chef, consultor e professor em uma carreira de muito sucesso. Hoje, se dedica à consultoria de grandes restaurantes.