TENTATIVA

Remo vai tentar suavizar perda de mandos de campo no STJD

Remo aguarda julgamento no STJD por punição em 2025. Saiba mais sobre o recurso azulino e as implicações para o clube.

Amanhã, o clube estará mais uma vez no banco dos réus, quando o pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá julgar o recurso azulino da decisão de uma punição sofrida em primeira instância em setembro deste ano
Amanhã, o clube estará mais uma vez no banco dos réus, quando o pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá julgar o recurso azulino da decisão de uma punição sofrida em primeira instância em setembro deste ano. Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

A temporada de futebol acabou para o Remo faz tempo, mas fora das quatro linhas o clube continua ativo, em especial na reformulação do elenco, com a saída e a chegada de jogadores. Mas o Leão Azul mantém-se ativo em outras frentes.

Amanhã, o clube estará mais uma vez no banco dos réus, quando o pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá julgar o recurso azulino da decisão de uma punição sofrida em primeira instância em setembro deste ano. Na ocasião, o Remo foi punido pela 2ª comissão disciplinar com multa de R$ 40 mil e perda de mando de campo em três partidas, pena a ser cumprida na temporada 2025 em competições oficiais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), podendo ser desde a Copa Verde, Copa do Brasil ou Campeonato Brasileiro.

O clube azulino foi punido por causa de uma bomba arremessada por um torcedor, que caiu próxima ao gramado do estádio do Mangueirão, durante a partida contra a Aparecidense-GO, em agosto, ainda pela primeira fase da Terceirona. O clube foi julgado e punido, mas conseguiu o efeito suspensivo que garantiu que pudesse continuar jogando em casa durante o quadrangular do acesso na Série C.

Punição pode variar

No caso de a punição ser confirmada, existem algumas possibilidades de como ela será cumprida. Nos últimos anos, penas semelhantes foram convertidas em jogos com a presença apenas de mulheres e crianças até 22 anos. As penas mais conservadoras preveem jogos a uma distância de pelo menos 100 quilômetros da cidade sede ou de portões fechados, segundo o regulamento geral de competições da CBF.

Ainda esse ano no Clube do Remo já foi punido com multa e perda de um mando de campo devido a invasão de campo sofrida na partida contra o ABC-RN, em junho, pela Série B.

REINCIDÊNCIA

O fato de o Remo ser reincidente em punições na Justiça Desportiva não deve ajudar muito nesta quinta-feira. Em setembro, o clube foi condenado pelo STJD à também perda de três mandos de campo e multa de R$ 40 mil por incidentes ocorridos na partida contra o ABC-RN, em Natal (RN).

Os dois clubes recorreram e conseguiram reduções das penas. Por unanimidade, o pleno reduziu as penas de ambos a uma multa de R$ 15 mil e à perda de apenas um mando de campo para o público geral, com acesso restrito a mulheres, crianças e pessoas com deficiência. Os dois clubes ainda não pagaram essa punição.

Elefante e Leão Azul foram julgados devido a um incidente entre torcidas organizadas dos dois lados em partida válida pela 10ª rodada da primeira fase, em junho. Na ocasião, um torcedor remista invadiu o gramado do estádio Frasqueirão para tentar retirar uma faixa de uma organizada do time da casa. A seguir, houve uma invasão generalizada ao campo de jogo e briga entre torcedores. O jogo ficou paralisado por cerca de 10 minutos até a PM local controlar a situação.