Dois homens considerados de alta periculosidade responsáveis por ataques a comerciantes, incêndios em veículos de empresas e assassinatos de agentes de segurança pública nos bairros da Pratinha e Tapanã, em Belém, morreram durante confronto armado com homens do 24º Batalhão da Polícia Militar.
As informações dão conta que um dos mortos teria ordenado o ataque a um veículo de uma provedora de internet que foi queimado criminosamente no início da tarde desta segunda-feira (04) em uma das ruas do bairro do Tapanã.
Como já estava em andamento uma operação contra o crime organizado no bairro do Tapanã na posse de informações do setor de inteligência e de populares, os dois suspeitos estariam “malocados” em um kitnet na rua da Bacabeira por trás do conjunto Tapajós no Tapanã.
Rodrigo Saroh Cardias de Souza, conhecido no mundo crime com o codinome de “RD”, e um outro homem identificado apenas como Marcelinho conhecido como “MM2” morreram na ação policial nesta segunda-feira (04).
As informações foram confirmadas pela Polícia Militar que os suspeitos morreram após confronto armado sendo ainda levados com vida para a Unidade de Pronto Atendimento de Icoaraci onde acabaram chegando sem vida.
Os policiais informaram que uma ligação anônima levou os militares até localização da dupla na rua da Bacabeira. Rodrigo Cardias de Souza já tinha passagem por roubo à mão armada e teria participação direta na morte de um policial militar no ano passado no bairro da Pratinha.
Quem eram os suspeitos
Marcelinho é apontado nos levantamentos policiais como o orquestrador das extorsões e atentados a um posto de gasolina, e também a uma empresa de transportes além de incêndios a dois carros de uma provedora de internet.
Segundo a polícia, foram apreendidos com a dupla após a refrega um revólver e uma pistola, além de três aparelhos celulares com arquivos que mostram a ação dos suspeitos que foram apresentadas na Polícia Civil que abriu inquérito para apurar todas as circunstâncias da ação no bairro do Tapanã.
Os dois homens faziam parte segundo a polícia de uma organização criminosa cujas ações violentas envolvem armamento pesado no qual eles se vangloriam postando em redes sociais o poder de fogo da quadrilha.