Perplexos moradores da avenida São Sebastião entre as 6ª e 7ª travessa no bairro Novo em Marituba não conseguiam entender o tamanha da violência praticado por dois homens portando armas longas que chegaram correndo em uma loja conveniência onde estava um policial militar e depois de roubarem sua pistola o mataram com uma dezena de tiros.
O sargento da Polícia Militar do Pará Carlos Alberto Castro da Silva, lotado no 30º Batalhão da Polícia Militar, foi executado no final da tarde deste sábado (02) dentro de uma loja de conveniência na avenida São Francisco entre as 6ª e 7ª travessas do bairro Novo em Marituba.
PM era ameaçado por criminosos
O militar, que era morador do bairro União, também em Marituba, de acordo com levantamentos estava sendo ameaçado de morte há algum tempo por criminosos que atuam nos bairros União e Novo Horizonte.
Moradores vizinhos a loja conveniência onde o sargento Castro como era conhecido na instituição Polícia Militar foi morto, pediram anonimato e revelaram que foram muitos tiros e tempo suficiente para verem a fuga de dois homens que portavam armas longas.
Eles teriam fugido por uma área de mata que dá acesso a um igarapé e tomado uma pequena embarcação conhecida como rabeta e empreenderam fuga levando a arma do militar.
Logo, colegas de farda chegaram ao local iniciando uma grande caçada aos suspeitos que varou a noite e madrugada de domingo (03). Peritos criminais da Polícia Científica do Pará passaram mais de duas horas coletando evidências e periciando o corpo do militar.
No chão da loja de conveniência ficaram as marcas da violência com várias cápsulas e cartuchos utilizados e que foram recolhidos e levados para exames no laboratório de balística do Instituto Médico Legal Renato Chaves.
Câmeras de segurança de uma igreja próxima pode ajudar na identificação dos suspeitos. A todo instante amigos e familiares chegavam desesperados no local do crime e acompanharam os trabalhos dos peritos criminais e equipe de remoção do Instituto Médico Legal Renato Chaves.
De acordo com a Polícia Civil, o crime será investigado por uma força tarefa da delegacia de Homicídios de Agentes Públicos que já está na posse da qualificação de um possível suspeito que integra uma organização criminosa que atua nos bairros Novo Horizonte e União e Marituba.
O comandante do 30º Batalhão onde o militar servia tenente coronel Ney bastante, emocionado, detalhou os levantamentos feitos com relação ao crime. Ele disse que o militar foi surpreendido pelos criminosos armados sendo rendido, tendo a arma roubada e em seguida executado.