OPERAÇÃO

Operação "Lobo Mau" Combate à Pornografia Infantil no Pará

Ação integrada nesta quinta-feira (31), no Baixo Tocantins, conta com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público

Ação integrada nesta quinta-feira (31), no Baixo Tocantins, conta com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público

Na manhã desta quinta-feira (31), a Polícia Civil do Pará, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Pará (MPPA), lançou a operação “Lobo Mau” no bairro Aviação, em Abaetetuba, Baixo Tocantins. Esta ação faz parte de uma operação nacional que envolve 20 estados brasileiros e o Distrito Federal, com a execução de 94 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão.

A operação no Pará contou com a mobilização de 7 policiais civis e 2 agentes do Gaeco, com o objetivo de desmantelar uma rede criminosa dedicada à produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil. A coordenação do Gaeco foi fundamental para a realização de ações simultâneas, incluindo operações em São José do Rio Preto, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, da Embaixada dos Estados Unidos e da Homeland Security Investigations.

“O sucesso de operações como essa depende da integração entre os diferentes órgãos de segurança. A Polícia Civil do Pará está comprometida em garantir a segurança pública e em combater veementemente crimes que afetam a sociedade”, afirmou o delegado-geral Walter Resende.

Investigação e Prendimentos

As investigações revelaram que os envolvidos utilizavam plataformas digitais, como Telegram, Instagram, Signal, WhatsApp e até jogos como Roblox, para aliciar menores e produzir conteúdo ilícito. Durante a operação, foi cumprido um mandado de busca, resultando na apreensão de um celular contendo material relacionado à pornografia infantil e na prisão em flagrante de um homem.

Todo o material apreendido será submetido a uma perícia técnica para análise forense, visando identificar possíveis conexões com outros envolvidos na rede criminosa. A Polícia Civil do Pará reforça que denúncias sobre atividades suspeitas podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181), garantindo o anonimato do denunciante.

A luta contra a exploração infantil continua, e a colaboração da sociedade é essencial para a erradicação desse crime.