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AO VIVO: Julgamento de réus de morte de Marielle entra no 2º dia

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz são julgados pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Fique por dentro do julgamento.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro retoma nesta quinta (31) o julgamento dos ex-policias militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, réus confessos da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro retoma nesta quinta (31) o julgamento dos ex-policias militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, réus confessos da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro retoma nesta quinta (31) o julgamento dos ex-policias militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, réus confessos da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018.

Na quarta (30), primeiro dia do tribunal do júri, as sete testemunhas do processo e os dois réus foram ouvidos. A juíza Lúcia Glioche decidiu interromper a sessão e recomeçá-la às 8h desta quinta.

Durante interrogatório na quarta, Lessa pediu perdão às famílias das vítimas.

“Com absoluta sinceridade e arrependimento, pedir perdão às famílias do Anderson, da Marielle, à minha própria, à da dona Fernanda [Chaves, sobrevivente do atentado] e a toda sociedade pelos fatídicos atos que nos trazem aqui. Infelizmente não podemos voltar no tempo. Mas hoje eu faço o possível para amenizar essa angústia de todos, assumindo minha responsabilidade e trazendo à tona todos os personagens envolvidos nessa história, de cabo a rabo”, afirmou.

Os réus participam do júri popular por videoconferência. Ronnie Lessa está na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Já Élcio está no Centro de Inclusão e Reabilitação, em Brasília.

Lessa firmou colaboração premiada com a Polícia Federal e Procuradoria-Geral da República no qual indicou como mandantes do crime os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão. Segundo ele, os dois decidiram matar a vereadora para impedir que ela continuasse a prejudicar os interesses da família em práticas de grilagem de terras. O crime seria o ápice das desavenças entre os Brazão e integrantes do PSOL.

Os irmãos são réus em ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) e negam o crime.