PRESO POR ESTUPRO

Homem conhecido como 'Maníaco de Marituba' é preso em São Paulo

Entenda o caso do 'Maníaco de Marituba', suspeito de estuprar duas mulheres em São José do Rio Preto, e sua prisão em Bady Bassitt (SP)

O crime foi praticado por um adulto e um adolescente. O menor, hoje adulto, foi preso em SP por estupro.
O crime foi praticado por um adulto e um adolescente. O menor, hoje adulto, foi preso em SP por estupro.

Um paraense de 22 anos, conhecido como “Maníaco de Marituba”, foi preso em Bady Bassitt, município do interior de São Paulo, no último dia (25). A delegada Dálice Ceron, da Delegacia da Mulher (DDM), informa que recebeu a ocorrência no dia 17 de outubro, quando a investigação foi iniciada. O jovem é suspeito pelo estupro de duas mulheres em São José do Rio Preto (SP).

De acordo com a policial, uma das vítimas tem 21 anos e conversou com o suspeito em um site de relacionamentos. Os dois marcaram um encontro em Rio Preto e em seguida foram para uma propriedade rural, que o homem afirmou ser de um parente.

A vítima se dispôs a acompanhar o suspeito que, no meio do caminho, armado, forçou a jovem a descer da moto e abusou sexualmente dela em uma área de mata.

Dálice Ceron detalha que, além do estupro, a mulher foi ameaçada com a arma. O “Maníaco de Marituba” também roubou o celular dela.

Após a violência, a vítima foi levada para atendimento médico no Hospital da Criança e Maternidade (HCM).

A partir da primeira denúncia, uma outra mulher também denunciou o paraense. Além do estupro, ele também teria roubado dinheiro dela.

O suspeito trabalha como pedreiro e foi identificado e encontrado em uma construção civil, em Bady Bassit, sendo preso e tendo confessado os crimes.

Crimes em Marituba

Segundo as investigações, o homem natural de Marituba já foi apreendido quando era adolescente, sendo condenado a dois anos e sete meses de detenção por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver em 2020. Na época, conforme a delegada, ele fez ao menos outras dez vítimas.

Depois de cumprir a sentença na Fundação Casa, o homem foi morar em Rio Preto e passou a trabalhar em Bady Bassit. A investigação continua.

Ele tinha 17 anos na época e era o responsável por entrar em contato com as vítimas, que trabalhavam com procedimentos estéticos. Ele se passava por cliente para atraí-las até um local. Além dele, foi preso Jederson Menezes, 20 anos, seu comparsa. Em 2020, ele foi condenado a 30 anos de prisão.

O réu foi julgado pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver contra Samara Duarte Mescouto, roubo majorado com concurso de pessoas contra Jennyfer Karen da Silva Martins e Jéssica Cristina da Silva Martins e pelo crime de corrupção de menor contra o adolescente R.P.M.