Em tempos de movimentações quase só nos bastidores, ontem o Clube do Remo promoveu uma rodada de perguntas e respostas com os dirigentes azulinos. Entre os assuntos abordados, o presidente Antônio Carlos Teixeira comentou sobre a Copa Verde de 2025, deixando no ar uma análise interna sobre as vantagens e desvantagens de estar na disputa.
Recentemente, Goiás-GO e Atlético-GO, dois clubes que estarão na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro do ano que vem, avisaram que abriram mão das vagas no torneio.
“É uma competição que, cá para nós, ultimamente, só tem um atrativo que é ser campeão e entrar numa fase seguinte da Copa Brasil. Fora isso, nós temos uma análise de dados financeiros deste ano e ela foi um fracasso em termos financeiros para nós”, afirmou Teixeira, que defende um formato diferente da Copa Verde para que ela seja mais atrativa financeiramente aos clubes.
“Nós temos que pensar realmente numa competição que nos traga vantagens e não prejuízo. Esperamos que ela venha com um novo formato que traga um atrativo que a gente possa pensar em participar”.
‘Paraense é prioridade’
Sobre o planejamento para 2025, além de uma boa campanha na Segundona e na busca por mais um acesso, os remistas deixaram claro que o Parazão é uma das metas para reconquistar o título estadual.
“O Campeonato Paraense sempre é prioridade. Na verdade, o Remo tem que disputar todos os campeonatos para sair vencedor, esse é o objetivo. O torcedor quer que o Remo suba para a Série A, mas se puder com o título da Série B. Isso aí não se discute”, confirmou o vice-presidente Milton Campos, que completou afirmando que o objetivo é alcançar e passar o Paysandu na quantidade de conquistas.
Atualmente, o Leão Azul soma 47 taças estaduais contra 50 do Papão.
“O Campeonato Paraense sempre foi tratado com muita importância pelo Remo. Ainda mais pela maneira que a gente perdeu esse ano até agora ainda não foi digerida. A gente lutou até o último minuto para ser campeão paraense, infelizmente não deu certo. Temos um trabalho a médio prazo de recuperar a hegemonia do futebol paraense. A meta é ser um clube que tenha mais títulos aqui no Pará”, finalizou Campos, lembrando das reclamações quanto às arbitragens nos Re-Pas decisivos.