A pífia atuação do atacante Nicolas diante do Coritiba, que acabou lhe rendendo a saída do time no decorrer da partida, mereceu comentário do técnico do Paysandu, Márcio Fernandes, na coletiva pós-jogo.
O treinador admitiu ter certa dificuldade para sacar o jogador, que é ídolo da Fiel e, na quarta-feira, fazia a sua partida de número 150 pela equipe, somadas suas passagens pela Curuzu, nos anos de 2019 a 2021 e este ano, na qual o jogador já marcou 20 gols em 47 partidas, mas apenas três tentos na Série B do Brasileiro.
O artilheiro do time é o eterno reserva Esli García, com seis gols. Para se ter uma ideia, a fase é tão ruim que até o goleiro Tadeu, do Goiás, fez mais gols que Nicolas na Segundona: 4. A última vez em que Nicolas balançou as redes foi justamente contra o Ceará, em Belém, em julho. E o Vovô é o próximo adversário do Papão.
‘Momento difícil’
“Ao tirar o jogador, que quer ficar, mas eu estou aqui para isso. Eu achei que não dava mais”, suavizou o treinador, admitindo, em seguida, que Jean Dias, que substituiu Nicolas, naquele momento, adicionou mais ao time.
“O menino entrou bem, mas isso não significa que o Nicolas é menos importante para o grupo”, disse Fernandes, mostrando confiança na volta por cima do ídolo da Fiel. “Tenho certeza que as coisas vão mudar. Uma hora isso vai mudar. O gol não está saindo, mas ele abre espaço, faz os jogadores crescerem”, comentou Fernandes, salientando que Nicolas é uma espécie de referência para outros jogadores do elenco. ”O Ruan cresceu muito porque tem um espelho como ele”, encerrou.