PESQUISA DIEESE

Preço do peixe recua nas feiras de Belém; compare os preços

O quilo do peixe está mais barato em Belém. Veja as espécies que ficaram mais em conta.

Algumas espécies também registraram aumentos, como a Sarda, que subiu 9,21%, e a Pratiqueira, com alta de 6,82%. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Algumas espécies também registraram aumentos, como a Sarda, que subiu 9,21%, e a Pratiqueira, com alta de 6,82%. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

As pesquisas conjuntas realizadas pelo DIEESE/PA e pela Secretaria Municipal de Economia de Belém (SECON/PMB) revelam que, em setembro de 2024, os preços da maioria dos pescados comercializados nos mercados municipais da capital paraense apresentaram queda pelo sexto mês consecutivo.

Compare os preços

Comparado a agosto de 2024, os maiores recuos foram observados nas seguintes espécies: Camurim (-10,82%), Tucunaré (-9,33%) e Peixe Pedra (-7,24%).

Algumas espécies também registraram aumentos, como a Sarda, que subiu 9,21%, e a Pratiqueira, com alta de 6,82%. A tabela a seguir detalha os preços médios e variações:

Comparativo dos Preços Médios do Pescado em Belém

Tipo de PescadoPreço Set/24Preço Ago/24Variação no MêsVariação no Ano
Peixe PedraR$ 14,22R$ 15,33-7,24%-24,60%
PiramutabaR$ 10,65R$ 10,75-0,93%-23,98%
ArraiaR$ 10,75R$ 11,43-5,95%-22,83%
SurubimR$ 19,23R$ 19,00+1,21%-21,51%
FilhoteR$ 28,54R$ 29,09-1,89%-19,24%
DouradaR$ 20,61R$ 21,34-3,42%-17,16%
TambaquiR$ 18,90R$ 19,83-4,69%-8,65%
SardaR$ 17,19R$ 15,74+9,21%-1,94%

Fonte: DIEESE/PA e SECON/PMB

Com a trajetória de quedas significativas nos preços, o pescado pode se tornar uma opção mais acessível na rotina alimentar dos paraenses. Contudo, à medida que o ano avança, há expectativa de um novo ciclo de aumento de preços, influenciado pelo defeso de várias espécies e pelas condições climáticas.