Polícia

PF prende estagiária da UFPA por roubo de tablets

Estagiária retirou aparelhos da universidade e os vendeu a comerciantes, segundo a PF. Foto: PF/divulgação
Estagiária retirou aparelhos da universidade e os vendeu a comerciantes, segundo a PF. Foto: PF/divulgação

A Polícia Federal recuperou nesta terça-feira, 17, quatro tablets furtados da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Altamira. Eles foram retirados por uma estagiária e repassados a dois revendedores, segundo a PF. Um deles foi preso em flagrante; o outro e a estagiária se apresentaram à polícia e continuam em liberdade. Os três foram autuados, confessaram os crimes e podem ser condenados de 8 a 12 anos de prisão.

Um representante do laboratório de tecnologia da UFPA no município foi à Delegacia de Polícia Federal em Altamira para registrar o sumiço dos quatro tablets, sem sinal de arrombamento no local.

Levantamentos da equipe de investigação encontraram um anúncio na internet com aparelhos da mesma marca e modelo dos que foram furtados. Foi feita a prisão em flagrante de um comerciante de aparelhos eletrônicos. Com ele foram encontrados dois dos tablets da universidade.

O comerciante teria pagado R$ 300 nos aparelhos e os revenderia por R$ 1.200. A investigação identificou que a pessoa que forneceu os eletrônicos para o vendedor foi uma estagiária da UFPA. Ela admitiu ter furtado os aparelhos e tê-los revendido; dois para o homem preso em flagrante e mais dois para um comerciante que tem uma loja de compra e venda de celulares no camelódromo de Altamira.

O segundo receptador também foi identificado. Ele se apresentou à delegacia, devolveu um dos tablets e confirmou que vendeu o outro para uma pessoa, que também entregou de volta.

Os dois homens identificados como negociadores de eletrônicos irão responder pelo crime de receptação qualificada, que ocorre quando a pessoa adquire produto de crime e o comercializa, podendo ser condenados a até 8 anos de prisão. Já a estagiária da UFPA irá responder pelo crime de peculato furto, que é quando uma pessoa ligada a administração pública subtrai o bem público em proveito próprio, podendo ser condenada a uma pena de até 12 anos de prisão. (Com informações da PF)