DIVERSIDADE

Fida chega à 31ª edição em Belém

Festival Internacional de Dança da Amazônia reunirá grupos de 40 municípios durante cinco dias em programação totalmente gratuita.

Na imagem, os bailarinos João da Mata e Thaís Cabral, da Cia de Ballet Dalal Achcar, convidada desta edição. FOTO: DIVULGAÇÃO
Na imagem, os bailarinos João da Mata e Thaís Cabral, da Cia de Ballet Dalal Achcar, convidada desta edição. FOTO: DIVULGAÇÃO

Aberto ao público, o Festival Internacional de Dança da Amazônia (Fida) chega à 31ª edição este ano, de forma gratuita, iniciando nesta quarta-feira, 16, no Theatro da Paz, em Belém. O evento recebe convidados especiais, entre eles, o professor Éric Frédéric, Maitre de Ballet e coreógrafo belga, diretor artístico da Cia de Ballet Dalal Achcar, além dos professores e coreógrafos Rodrigo Marcell, Flávia Burlini, Elisabete Spinelli e Rolon Ho, professor da “Dança dos Famosos” 2022. O festival ocorre em cinco dias, até o próximo domingo, dia 20, em vários palcos distribuídos pela cidade, além do Theatro da Paz. Haverá ainda premiações que chegam ao valor de R$ 20 mil, distribuídos em dinheiro.

Evento vai homenagear coreógrafo cearense

Coordenado e idealizado pela professora Clara Pinto, o Fida é especial nesta edição, ao completar 31 anos de criação. Tradicionalmente, o festival homenageia personalidades notáveis da dança, nacional e internacionalmente reconhecidas. Nessa edição, o homenageado será o professor e coreógrafo Douglas Motta, de Fortaleza, com 40 anos de profissão.

Além das escolas de Belém, participam outras escolas de vários municípios paraenses, como Marituba, Altamira, Cametá, Parauapebas e Paragominas. “É sempre uma emoção a gente poder realizar este evento. Hoje eu digo que é o evento do Estado do Pará, mas é o único internacional que se realiza desde 1994. Para mim é uma alegria receber pessoas dos mais variados lugares possíveis, como é o caso do Porto de Moz, no Pará. São três dias em uma balsa pra chegar até aqui. Isso já é de uma alegria que me gratifica muito, porque um dos objetivos do Fida é a inclusão. Conseguimos, através do Fida, receber mais de 30 ou 40 municípios, que são acolhidos com muito amor e muito carinho”, afirma Clara Pinto.

Programação intensa de espetáculos e competições

A programação inclui a Mostra Competitiva, espetáculos noturnos, homenagens especiais e entrega de medalhas, apresentações de gala e muito mais. Todos os anos, o festival traz uma novidade e uma emoção. “Nós estamos trazendo o professor belga Éric Frédéric para participar do evento, ele vai dar aula de balé clássico juvenil e intermediário. É um grande mestre que trabalha na Cia de Ballet Dalal Achcar, onde atua como coreógrafo. Vou trazer também a diretora da companhia, Mariza Estrela. Então eu gostaria que todos viessem prestigiar e ver esse trabalho lindo, inclusive para prestigiarem o espetáculo ‘Don Quixote’, que é dançado todos os anos. Desde o dia que eu criei o Fida até hoje, ele é o que encerra o evento no domingo”, convida Clara Pinto.

Fida também oferece formações para professores e alunos

Esta edição traz um feito inédito, diz a coordenadora. “Nós temos aula para os professores aprenderem como montar uma aula para crianças do balé clássico de 7 anos em diante. Temos também as aulas de ponta, que serão ministradas no Fida, porque eu vejo a necessidade da reciclagem do trabalho de pontas, que é uma coisa muito difícil, complicada, que a gente precisa ter muito cuidado. Então, gostaria de convidar os professores também a participar, se inscreverem para assistir e todos os alunos, porque é importante para alunos e para professores”, convoca.

Prêmio Valores da Terra destaca a “prata da casa”

Clara Pinto diz ainda que o festival mantém o prêmio “Valores da Terra”, destinado somente a grupos paraenses. “Isso é muito importante para valorizar a prata da casa, como a gente diz. O prêmio acontece no dia da abertura. Ganham a premiação o melhor em coreografia, em harmonia, em técnica e em outras categorias. A premiação é em dinheiro, numa forma de dar um incentivo. Temos premiações no primeiro, no segundo e no terceiro lugar. Gostaria de destacar a inclusão do Fida, no sentido de fazê-lo em espaços abertos, para que todos que quiserem assistir, possam prestigiar o festival”.