Eleita nesta sexta-feira (11), em sessão extraordinária, com 21 votos de um total de 22, a desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida será a nova presidente do Tribunal Regional de Trabalho da 8ª Região (TRT-8), que tem jurisdição no Pará e no Amapá. Como destacou o desembargador José Edílsimo Eliziário Bentes, quando pediu a palavra para cumprimentar a eleita, ela será a primeira presidente com origem no estado do Amapá, a 10ª presidente mulher e a 29ª entre homens e mulheres. Seu mandato será para o biênio 2024-2026.
“É com muita alegria, gratidão e humildade que me dirijo a todos, neste momento especial da minha vida pessoal e profissional, eleita presidente deste regional. Reafirmo neste momento aquilo que jurei quando assumi o desembargo, de desempenhar bem e fielmente, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição Federal e as leis da República, além do compromisso de trabalharmos juntos para alcançar os mais altos padrões de excelência, ou seja, dar continuidade ao trabalho de vossa excelência [desembargador Marcus Augusto Losada Maia] e dos demais presidentes e presidentas que nos antecederam”, discursou.
A desembargadora exerceu a advocacia ininterruptamente de 1977 até 2004, quando assumiu o cargo vitalício de Juíza Togada do TRT-8, pelo quinto constitucional da advocacia, compondo a 2ª Turma. Ela afirmou ter plena consciência da responsabilidade que acaba de assumir, da importância de observar as normas da instituição, as metas nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), cujas metas visam promover a eficiência, a transparência, a celeridade, inovação e qualidade na efetiva entrega da prestação jurisdicional.
Tendo presidido a Secção do Amapá da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no período de 1991 a 1993, sua eleição foi acompanhada de perto pelo atual presidente da entidade, que voou de Macapá para Belém para prestigiar este momento. “Além de um orgulho pela representação do nosso Estado, a doutora Sulamir nos orgulha pela história, que nos inspirou na advocacia amapaense e nos inspira até hoje.
A Dra. Sulamir é membro horária vitalícia da OAB do Amapá e também nos inspira nos exemplos que ela dá de cidadania e de humanidade dentro da Justiça do Trabalho. A OAB também está à disposição para que todos juntos possamos fazer um trabalho de jurisdição trabalhista ainda melhor para o Amapá e o Pará”, declarou Auriney Brito.
O presidente do TRT-8, desembargador Marcus Augusto Losada Maia, que presidiu a sessão extraordinária, declarou a vitória da desembargadora Sulamir e a parabenizou. “A votação mostra, penso eu, que há a vontade absolutamente massiva do nome de vossa excelência, e conte com o apoio de toda a administração que está saindo”, comentou o magistrado ao finalizar a votação para a presidência do TRT-8.
VICE-PRESIDÊNCIA E CORREGEDORIA
Além da presidente, foram eleitos em sessão extraordinária e aberta ao público, a desembargadora Maria Valquíria Norat Coelho (15 votos), para assumir a vice-presidência; e o desembargador Luís José de Jesus Ribeiro (21 votos), para a corregedoria regional. Ambos agradeceram aos colegas de Pleno pelos votos recebidos e reforçaram o compromisso em realizar uma gestão de excelência para o biênio 2024-2026.
“Agradeço a confiança do Tribunal e assumo o compromisso como vice-presidente prometendo fazer o meu melhor, como, aliás, sempre fiz, e dizendo para a doutora Sulamir que ela sempre poderá contar com a minha fidelidade e toda a confiança que ela vem depositando em mim. Então a todos, muito obrigada”, declarou a vice-presidente eleita Maria Valquíria Norat Coelho.
Já o novo corregedor regional reverenciou a atual gestão da corregedora regional desembargadora Maria Zuíla Lima Dutra, “que fez um brilhante trabalho à frente da corregedoria”, declarou. E continuou afirmando estar com o coração transbordando de humildade e responsabilidade diante da confiança outorgada por seus pares.
“Esse voto de confiança não é apenas um reconhecimento, mas o compromisso que assumo com cada um de vocês e com a nossa missão de zelar pela justiça trabalhista com retidão e transparência. Sei que a função de corregedor exige equilíbrio, discernimento e dedicação e é com esses princípios que me empenharei em cada passo dessa jornada”, finalizou.