Assassinado a tiros aos 22 anos de idade, Ricardo Emanuel Ancantara Paiva, o Ricardinho, tinha uma vida promissora no futebol. Mas curta. Ele foi cria da base do Clube do Remo, mas teve poucas chances na equipe. Seu contrato iria até o final deste ano. Ele atuava como atacante pela direita, e também jogava como meia ofensivo.
Ele estreou no sub-20 do Remo em 2023 e no mesmo ano foi emprestado ao Santa Rosa. Ao final, voltou ao clube e, em 2024, foi emprestado pelo Leão ao Rio Branco (SP), onde ficou de janeiro a maio. No Remo, desde quando estourou, era relacionado eventualmente para as partidas, mas só participou de três jogos pelo clube, em março do ano passado pelo Parazão, contra Tuna, Tapajós e Castanhal. Não fez gol. No total, jogou 139 minutos com a camisa do Remo em sua curta carreira.
O CRIME
O atacante e mais duas pessoas foram assassinadas na noite desta segunda-feira, 7, em Marituba, na Grande Belém. Ricardinho era cria da base do Clube do Remo. As outras duas vítimas foram identificadas como Flávio de Jesus Souza, de 20 anos, e Davison Braga.
Ricardinho e Flávio estava em uma calçada após disputarem uma partida em uma arena quando um carro preto chegou próximo a eles e efetuou os disparos. Eles morreram no local. A terceira vítima foi assassinada quando estava perto de um mercadinho. Ela morreu com três tiros na cabeça. A polícia civil investiga o caso.
Pelas redes sociais, o Remo comunicou o falecimento do seu atleta e lamentou a morte dele.
Leia abaixo a nota do clube:
“É com muita dor que todos no Clube do Remo lamentam profundamente a perda trágica do atleta Ricardinho, de 22 anos.
Ricardinho era cria da base do Remo e estreou como profissional em janeiro de 2023. Sua partida deixa um vazio nos corações de todos que o conheceram e admiraram seu talento no campo.
Que Deus conforte o coração da sua família e amigos neste momento.”