UMA FORRA

Cesta básica volta a registrar queda de preço em Belém

Redução se dá pelo terceiro mês consecutivo. Em setembro, o valor da cesta básica comercializada na capital paraense foi de R$647,79

Nesta situação, a vendedora Luciane Neves, de 30 anos, que realiza as compras de alimentos por quinzena, afirma que não tem como sentir a redução no preço dos produtos Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Nesta situação, a vendedora Luciane Neves, de 30 anos, que realiza as compras de alimentos por quinzena, afirma que não tem como sentir a redução no preço dos produtos Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Pelo terceiro mês consecutivo, em setembro, o custo da cesta básica de alimentos voltou a apresentar queda, de acordo com as pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). No mês passado, o valor da cesta básica comercializada na capital paraense foi de R$647,79, apresentando um recuo médio de 2,58% em relação ao mês de agosto, quando a mesma cesta custou R$664,92.

Dos produtos que compõem a cesta básica, os que apresentaram maior queda no preço foram: tomate (18,10%), açúcar (3,87%), feijão (2,13%) e arroz (o,68%). Em contrapartida, alimentos como leite, café, óleo de soja, manteiga e banana voltaram a ficar mais caros no mesmo período.

Nesta situação, a vendedora Luciane Neves, de 30 anos, que realiza as compras de alimentos por quinzena, afirma que não tem como sentir a redução no preço dos produtos. Mas quando analisa que vale a pena aproveitar as promoções, compra a mais para guardar em casa.

“E quando não dá, a gente troca de marca também, né? Mas, de verdade, não senti redução no preço desses alimentos especificamente”, completa.

A estratégia da diarista Maria da Conceição, de 43 anos, que também não sentiu alívio no bolso apesar dos três meses consecutivos de queda, é pesquisar em supermercados diferentes preços dos alimentos que precisa para a semana. “Eu vejo qual é mais em conta, porque recebo por semana, aí os produtos vão acabando e a gente vai tendo que comprar. Também aproveito as promoções do dia, de hortifrúti, de carne, e assim a gente vai”, diz.